Não é novidade que o tema da segurança ganha um peso ainda maior para quem tem filhos. Independentemente da idade, contar com um local seguro é, sem dúvidas, primordial para que o bem-estar das crianças e dos adolescentes seja mantido. Principalmente para quem mora em cidades grandes, em que o deslocamento urbano costuma ser maior e mais demorado, podemos incluir nessa conversa o item transporte. Pensando nisso, reunimos os principais pontos para que os responsáveis e a escola fiquem de olho para manter a rotina dos alunos cada vez mais segura e confortável. Ainda que não seja um guia definitivo, nossa ideia é a de apontar elementos-chave que não podem ficar de fora de um bom planejamento e de uma conversa transparente e produtiva entre todos que fazem parte da comunidade escolar.
As catracas eletrônicas são uma ótima pedida para efetuar o controle de acesso à escola, uma vez que dificulta a entrada de estranhos no ambiente da instituição. Por meio de um cartão ou de biometria cadastrada, os alunos são reconhecidos e, ao mesmo tempo, é registrado o momento de entrada e saída do estudante, facilitando para que haja controle da movimentação e até mesmo a contagem de faltas.
Utilizar câmeras de segurança para monitorar a movimentação do ambiente é essencial para que medidas sejam tomadas caso ocorra algum evento negativo. Além de gravar as imagens, é possível manter uma equipe na sala de câmeras analisando as telas para que as melhores decisões possam ser tomadas no menor tempo possível.
Colocar tela nas janelas e varandas previne acidentes que podem gerar lesões nos alunos. Ao contratar um fornecedor, analise qual material será utilizado, isso porque existem medidas diversas no mercado e, quanto maior o espaçamento dos furos nas telas, mais fácil de ocorrer acidentes inesperados. Ainda em relação ao parceiro contratado, é muito importante fazer uma pesquisa para colher depoimentos de outros clientes e, também, solicitar a documentação necessária para a realização das atividades, como certificações e licenças.
No meio de brincadeiras e muita agitação, as escadas viram verdadeiros obstáculos. Sabendo disso, opte sempre por rampas. Além de garantir mais segurança, trata-se de uma necessidade de aumentar a inclusão de alunos com deficiências.
No caso de crianças menores, sempre se certifique de que os alunos não estão brincando com peças pequenas demais a ponto de poderem ser engolidas caso sejam levadas até a boca. Uma outra dica importante é oferecer apenas brinquedos registrados ou certificados no INMETRO – órgão responsável pelas normas e atividades que confirma que o produto está pronto para a comercialização. No caso de playgrounds, atente-se aos possíveis acidentes que podem acontecer, como quedas e arranhões. Para prevenir, mantenha a manutenção sempre em dia e, mais uma vez, contrate empresas devidamente certificadas para a execução desse tipo de espaço.
Professores e os demais colaboradores estão sempre em contato com acontecimentos inesperados e de urgência. Pensando nisso, ofereça treinamentos de primeiros socorros para que, em caso de emergência, eles saibam prestar, pelo menos, um atendimento inicial.
Em conjunto com o tópico anterior, tenha sempre em mãos um kit de primeiros socorros para que em qualquer emergência a escola consiga atender o aluno. O kit pode conter curativos, termômetro, medidor de pressão arterial, gazes, soro fisiológico e remédios.
Geralmente, os alunos são transportados nos bancos traseiros dos automóveis longe dos olhos dos responsáveis. Pensando nisso, para evitar qualquer acidente, mantenha as travas das portas traseiras sempre ativadas.
Uma das principais regras de segurança no transporte é o cinto de segurança. Quando a criança completar 7 anos, ela pode deixar de usar a cadeirinha e passar a utilizar o cinto de segurança do carro. E lembre-se: a regra é obrigatória para o banco traseiro também.
Para bebês e crianças de até 7 anos e meio de idade, as cadeirinhas são uma ótima opção de transporte. É importante que elas estejam sempre bem posicionadas e presas pelo cinto de segurança, além de, claro, estar sempre em dia com a manutenção necessária.
“Mas é uma única cadeirinha para todas as idades?”
Segundo o Departamento de Trânsito, o bebê conforto deve ser usado desde o nascimento até a criança atingir 13kg. Após isso, a cadeirinha de segurança deve ser mantida até os 18kg ou até os 4 anos de idade. O assento de elevação, por sua vez, é utilizado dos 4 aos 7 anos e meio de idade. Após esse marco, o cinto de segurança passa a ser regra. É importante sempre estar de olho na evolução das leis, uma vez que elas podem mudar para, assim, gerar mais cuidado e proteção às crianças.
Por último, mas não menos importante, é necessário estar sempre atento às janelas do carro que, de preferência, devem se manter fechadas evitando qualquer acidente. As crianças são curiosas e adoram aventuras, sabendo disso, evite qualquer situação que possa gerar uma emergência.
Segurança em primeiro lugar? Com essas dicas, o bem-estar das crianças e dos adolescentes merecerá, sempre, a medalha de ouro de segurança!