Escola: lugar de travessias

Escola: lugar de travessias

Como guiar os jovens para um caminho de bem e de alegria.

A escola é um lugar privilegiado de travessias. Os educadores são testemunhas desse processo que se inicia toda vez que um pequeno ser humano ultrapassa as grandes portas de nossas escolas para começar sua jornada acadêmica, afetiva, social, esportiva etc. Por isso, os docentes são como pontífices: construtores de pontes para incontáveis travessias. 

As crianças chegam às nossas escolas, algumas vezes, ainda sem saber andar direito; há que ensiná-las a correr, ir ao banheiro, dividir os brinquedos, escovar os dentes, esperar a vez e várias outras coisas que fazemos com muita eficiência. O problema parece começar quando as crianças se tornam adolescentes. Em vez de encontrarmos novos seres inquietos e perguntadores, parece que encontramos garotos chatos e desobedientes. Isso nos provoca a pergunta: são eles que perderam a graça e a educação adquirida, ou somos nós que não sabemos o que fazer com suas inquietações e nos tornamos insuficientes para essa desafiante travessia?

A mochila existencial a ser refeita: descobrindo o sentido da vida 

O educador italiano Luigi Giussani, que viveu no século XX, em um interessante livro intitulado Educar é um risco, descreve que a criança até, aproximadamente, os 10 anos aceita como verdadeiro aquilo que os adultos lhe apresentam e guarda esses aprendizados em sua mochila existencial. Mas se o ser humano fosse uma cópia do que lhes é oferecido pelos adultos, não amadureceria. Por isso, em certo momento, que denominamos adolescência, “a natureza dá à criança o instinto de pegar a mochila e de colocá-la diante dos olhos (em grego se diz pro-bállo, origem da palavra ‘problema’). Deve, portanto, tornar-se problema aquilo que nos disseram! Se não se tornar problema, nunca amadurecerá. Uma vez trazida para diante dos olhos, remexe-se dentro da mochila”.

Esse processo é o fundamento do relacionamento educativo. Cada ser que chega ao mundo vai recebendo um conjunto de valores e conhecimentos que irá avaliar e decidir o que lhe parece verdadeiro, correspondente ao que deseja ser e fazer. O papel de seus educadores – e uso essa palavra, aqui, para definir todo adulto com que ele se relaciona – é, em primeiro lugar, reconhecer a importância desse processo sem o qual uma criança não se torna um jovem, nem um adulto. É daqui que nasce o “eu”, a autoria, a originalidade, a peculiaridade irrepetível de cada um como defende Viktor Frankl, genial psiquiatra e neurologista austríaco, que afirmava que o ser humano é “único e irrepetível”. 

Em tempos pós-modernos, em que as margens e os rumos da vida estão cada vez mais fluidos e esmaecidos, esse trabalho essencial exige um método para que os jovens e adolescentes tracem esse percurso obrigatório a fim de que não sejam ainda adolescentes depois dos 30!

Para todas as vantagens e desvantagens que se colocam contemporaneamente, todas as portas parecem estar abertas, e nossos jovens as abrem utilizando mais o instinto do que a razão. Ora, então qual o grande trabalho a ser feito com eles por meio de cada disciplina? Trata-se de ajudá-los a verificar cada item que está contido na tal “mochila existencial”! Cada disciplina é oferecida para que amadureçam não somente do ponto de vista intelectual, mas também adquiram habilidades e competências que seus conteúdos portam em sua estrutura. Há muitas oportunidades em cada disciplina para ensinar aos jovens sobre como observar, respeitar, dialogar e transformar a realidade. 

Um método para ajudar a entrar na vida: a experiência elementar

Há 24 séculos, Aristóteles afirmava que o ser humano nasce com uma espécie de bússola capaz de indicar aquilo que é bom, belo e verdadeiro. Hoje, chamamos isso de experiência elementar e, sem ela, seria muito arriscado e até mesmo impossível o processo de formação dos jovens. De acordo com o filósofo, tudo que o ser humano faz deriva das suas experiências elementares e pode ser comparado com elas. Assim, a experiência elementar funciona como um direcionador (ou uma bússola) para que a pessoa reconheça aquilo que lhe corresponde ou não. É ela que faz com que nos entristeçamos com a injustiça, o mal, a mentira, o desumano — até mesmo quando somos nós que geramos o mal.

Com base nisso podemos observar que o primeiro papel dos educadores é chamar, insistentemente, os alunos a comparar tudo o que lhe acontece com aquele conjunto de exigências elementares com o qual a natureza o dotou, a fim de que tome decisões mais consistentes e menos instintivas, que se percam menos e, principalmente, vivam menos experiências de depressão. 

Essa estrutura humana consiste em uma espécie de mapa interior com o qual a natureza dotou o ser humano para que não perca tanto tempo patinando em um nada infinito, mas para que suas buscas se deem a partir de um conjunto de premissas orientadas para o bem, isto é, para a felicidade. O filósofo espanhol Julián Marías lembra-nos em sua saborosa obra A felicidade humana, de que sentido e felicidade são duas experiências inseparáveis. Portanto, ter um mapa, uma estrutura humana prévia, não cerceia o viajante; antes, amplia e favorece suas possibilidades de êxito.

Para nós, educadores, ajudar os alunos a comparar o que fazem com a sua “bússola” nos auxilia muitíssimo porque, sem ela, eles nos pediriam indicações de saídas que não devemos dar, ou que não temos para dar, além do que acabaríamos por impor uma visão de mundo. Enfim, sabemos quanto tudo isso é complicado! Mas, ao provocá-los a comparar como se sentem diante do que fazem, a resposta está dentro deles e não em nós. Isso nos torna livres diante das incontáveis questões que surgem e possibilita a eles um método que independe de um guru para que encontrem a melhor resposta.

A importância de uma companhia contra a tristeza

Meus alunos da universidade contam histórias muito dolorosas de seus tempos de Fundamental 2 e Ensino Médio. Descrevem a depressão profunda, o medo e a dor agravados pelo número reduzido de adultos que os ajudassem a, confrontando a realidade com seus desejos mais profundos, descobrir o que é bom, belo e verdadeiro. A quem eles poderiam pedir ajuda? O educador é um adulto que costuma ter várias possibilidades de estar no lugar certo e na hora certa para fazer essa ponte. Mesmo assim, o fato misterioso que nos consola é que, a despeito dessa carência de “construtores de pontes”, os jovens acabam por encontrar pequenas companhias, amigos, palavras, gestos, frases que fazem com que saiam dos lugares difíceis que habitam e a vida volta a começar.

Se não fizermos isso, naquele espaço que cada disciplina oferece, nos diversos encontros que a escola proporciona, os caminhos da depressão, da violência, da indisciplina expressarão a ausência desse trabalho. As doenças surgem como gritos disfarçados de nossos jovens que fazem um discurso do “qualquer coisa pode e vale”, mas que, ao viverem dessa forma, se sentem esmagados e sem saída.

“Aristóteles afirmava que o ser humano nasce com uma espécie de bússola capaz de indicar aquilo que é bom, belo e verdadeiro.”

Caros mestres, o que mais tenho aprendido com meus alunos é que a vida, quase compulsivamente, volta a começar, se refaz, se reconstrói de onde e como não esperamos. Mas se os ajudarmos nesse trabalho, isso ocorre mais depressa e sem tanto sofrimento.

Certa vez, à noitinha, estávamos estendidos no chão de terra do barracão, mortos de cansaço, o prato de sopa na mão, quando entrou um companheiro correndo e mandou-nos depressa para a área de chamada da turma, apesar de toda a nossa fadiga e do frio lá fora, só para não perdermos uma visão magnífica do pôr do sol. Vimos, então, o ocaso incandescente e tenebroso, com todo o horizonte tomado de nuvens multiformes e em constante transfiguração, de fantásticos perfis e cores sobrenaturais, desde o azul cobalto até o escarlate sangue, contrastando pouco mais abaixo com os desolados barracos cinzentos do campo de concentração e a lamacenta área onde é feita a chamada dos prisioneiros, em cujas poças ainda se refletia o céu incandescente. (frankl, Viktor. Em busca de sentido. São Paulo: Vozes, 2017).

A vida vale a pena sob quaisquer circunstâncias

A epígrafe acima, extraída do imperdível livro Em busca de sentido, descreve como mesmo mergulhados no mal e destruídos pelo cansaço e pela fome os prisioneiros não deixaram de sair do barracão para ver um pôr do sol. Ora, o que isso indica? Que mesmo nas situações mais trágicas, violentas, difíceis, a pessoa ainda deseja a beleza e o bem porque lhe são inextirpáveis. O adulto é aquele que não esquece isso. Daí que repropõe, infinitamente, a todos os seus alunos e aos particularmente mais difíceis essa “volta para casa”. Essa é a tarefa essencial da educação: ajudar os jovens a compararem aquilo que fazem com o seu desejo de bom, belo e verdadeiro. Porque, assim, paulatinamente, vão encontrando o sentido para a vida. Se ele não o encontra, nada, nem estudo, nem família, nem namoros, nem conforto ou lazer, nada faz valer a pena a vida. Ao ser humano não foi dada a possibilidade de viver sem um sentido. A nós, educadores, cabe a companhia do percurso.

Cecília Canalle
Letras e Pedagogia
é formada em Letras e Pedagogia, especialista em Linguagem pela Unicamp, Mestra em Filosofia da Educação e Doutora em Metodologia da Educação pela USP. Foi coordenadora de escolas públicas e privadas, diretora, banca examinadora de vestibulinhos e vestibulares. Atualmente, é professora de Comunicação da Fatec Sebrae, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

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A formação do aluno começa sempre com o desenvolvimento do professor. Pensando nisso, criamos as Formações Educatrix,…
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A necessidade de resgatarmos na Educação a comunidade aprendente
Lidar com o cenário da pandemia principalmente na Educação tem sido desafiador ao mesmo tempo que nos apresenta maneiras diferentes de possibilitar novos caminhos a Educação.
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Diálogo: escola-família
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Os jogos sempre tiveram um lugar especial na educação

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A escola é um lugar privilegiado de travessias. Os educadores são testemunhas desse processo que se inicia toda vez que um pequeno ser humano ultrapassa as grandes portas de nossas escolas para começar sua jornada acadêmica, afetiva, social, esportiva etc. Por isso, os docentes são como pontífices: construtores de pontes para incontáveis travessias. 

As crianças chegam às nossas escolas, algumas vezes, ainda sem saber andar direito; há que ensiná-las a correr, ir ao banheiro, dividir os brinquedos, escovar os dentes, esperar a vez e várias outras coisas que fazemos com muita eficiência. O problema parece começar quando as crianças se tornam adolescentes. Em vez de encontrarmos novos seres inquietos e perguntadores, parece que encontramos garotos chatos e desobedientes. Isso nos provoca a pergunta: são eles que perderam a graça e a educação adquirida, ou somos nós que não sabemos o que fazer com suas inquietações e nos tornamos insuficientes para essa desafiante travessia?

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O educador italiano Luigi Giussani, que viveu no século XX, em um interessante livro intitulado Educar é um risco, descreve que a criança até, aproximadamente, os 10 anos aceita como verdadeiro aquilo que os adultos lhe apresentam e guarda esses aprendizados em sua mochila existencial. Mas se o ser humano fosse uma cópia do que lhes é oferecido pelos adultos, não amadureceria. Por isso, em certo momento, que denominamos adolescência, “a natureza dá à criança o instinto de pegar a mochila e de colocá-la diante dos olhos (em grego se diz pro-bállo, origem da palavra ‘problema’). Deve, portanto, tornar-se problema aquilo que nos disseram! Se não se tornar problema, nunca amadurecerá. Uma vez trazida para diante dos olhos, remexe-se dentro da mochila”.

Esse processo é o fundamento do relacionamento educativo. Cada ser que chega ao mundo vai recebendo um conjunto de valores e conhecimentos que irá avaliar e decidir o que lhe parece verdadeiro, correspondente ao que deseja ser e fazer. O papel de seus educadores – e uso essa palavra, aqui, para definir todo adulto com que ele se relaciona – é, em primeiro lugar, reconhecer a importância desse processo sem o qual uma criança não se torna um jovem, nem um adulto. É daqui que nasce o “eu”, a autoria, a originalidade, a peculiaridade irrepetível de cada um como defende Viktor Frankl, genial psiquiatra e neurologista austríaco, que afirmava que o ser humano é “único e irrepetível”. 

Em tempos pós-modernos, em que as margens e os rumos da vida estão cada vez mais fluidos e esmaecidos, esse trabalho essencial exige um método para que os jovens e adolescentes tracem esse percurso obrigatório a fim de que não sejam ainda adolescentes depois dos 30!

Para todas as vantagens e desvantagens que se colocam contemporaneamente, todas as portas parecem estar abertas, e nossos jovens as abrem utilizando mais o instinto do que a razão. Ora, então qual o grande trabalho a ser feito com eles por meio de cada disciplina? Trata-se de ajudá-los a verificar cada item que está contido na tal “mochila existencial”! Cada disciplina é oferecida para que amadureçam não somente do ponto de vista intelectual, mas também adquiram habilidades e competências que seus conteúdos portam em sua estrutura. Há muitas oportunidades em cada disciplina para ensinar aos jovens sobre como observar, respeitar, dialogar e transformar a realidade. 

Um método para ajudar a entrar na vida: a experiência elementar

Há 24 séculos, Aristóteles afirmava que o ser humano nasce com uma espécie de bússola capaz de indicar aquilo que é bom, belo e verdadeiro. Hoje, chamamos isso de experiência elementar e, sem ela, seria muito arriscado e até mesmo impossível o processo de formação dos jovens. De acordo com o filósofo, tudo que o ser humano faz deriva das suas experiências elementares e pode ser comparado com elas. Assim, a experiência elementar funciona como um direcionador (ou uma bússola) para que a pessoa reconheça aquilo que lhe corresponde ou não. É ela que faz com que nos entristeçamos com a injustiça, o mal, a mentira, o desumano — até mesmo quando somos nós que geramos o mal.

Com base nisso podemos observar que o primeiro papel dos educadores é chamar, insistentemente, os alunos a comparar tudo o que lhe acontece com aquele conjunto de exigências elementares com o qual a natureza o dotou, a fim de que tome decisões mais consistentes e menos instintivas, que se percam menos e, principalmente, vivam menos experiências de depressão. 

Essa estrutura humana consiste em uma espécie de mapa interior com o qual a natureza dotou o ser humano para que não perca tanto tempo patinando em um nada infinito, mas para que suas buscas se deem a partir de um conjunto de premissas orientadas para o bem, isto é, para a felicidade. O filósofo espanhol Julián Marías lembra-nos em sua saborosa obra A felicidade humana, de que sentido e felicidade são duas experiências inseparáveis. Portanto, ter um mapa, uma estrutura humana prévia, não cerceia o viajante; antes, amplia e favorece suas possibilidades de êxito.

Para nós, educadores, ajudar os alunos a comparar o que fazem com a sua “bússola” nos auxilia muitíssimo porque, sem ela, eles nos pediriam indicações de saídas que não devemos dar, ou que não temos para dar, além do que acabaríamos por impor uma visão de mundo. Enfim, sabemos quanto tudo isso é complicado! Mas, ao provocá-los a comparar como se sentem diante do que fazem, a resposta está dentro deles e não em nós. Isso nos torna livres diante das incontáveis questões que surgem e possibilita a eles um método que independe de um guru para que encontrem a melhor resposta.

A importância de uma companhia contra a tristeza

Meus alunos da universidade contam histórias muito dolorosas de seus tempos de Fundamental 2 e Ensino Médio. Descrevem a depressão profunda, o medo e a dor agravados pelo número reduzido de adultos que os ajudassem a, confrontando a realidade com seus desejos mais profundos, descobrir o que é bom, belo e verdadeiro. A quem eles poderiam pedir ajuda? O educador é um adulto que costuma ter várias possibilidades de estar no lugar certo e na hora certa para fazer essa ponte. Mesmo assim, o fato misterioso que nos consola é que, a despeito dessa carência de “construtores de pontes”, os jovens acabam por encontrar pequenas companhias, amigos, palavras, gestos, frases que fazem com que saiam dos lugares difíceis que habitam e a vida volta a começar.

Se não fizermos isso, naquele espaço que cada disciplina oferece, nos diversos encontros que a escola proporciona, os caminhos da depressão, da violência, da indisciplina expressarão a ausência desse trabalho. As doenças surgem como gritos disfarçados de nossos jovens que fazem um discurso do “qualquer coisa pode e vale”, mas que, ao viverem dessa forma, se sentem esmagados e sem saída.

“Aristóteles afirmava que o ser humano nasce com uma espécie de bússola capaz de indicar aquilo que é bom, belo e verdadeiro.”

Caros mestres, o que mais tenho aprendido com meus alunos é que a vida, quase compulsivamente, volta a começar, se refaz, se reconstrói de onde e como não esperamos. Mas se os ajudarmos nesse trabalho, isso ocorre mais depressa e sem tanto sofrimento.

Certa vez, à noitinha, estávamos estendidos no chão de terra do barracão, mortos de cansaço, o prato de sopa na mão, quando entrou um companheiro correndo e mandou-nos depressa para a área de chamada da turma, apesar de toda a nossa fadiga e do frio lá fora, só para não perdermos uma visão magnífica do pôr do sol. Vimos, então, o ocaso incandescente e tenebroso, com todo o horizonte tomado de nuvens multiformes e em constante transfiguração, de fantásticos perfis e cores sobrenaturais, desde o azul cobalto até o escarlate sangue, contrastando pouco mais abaixo com os desolados barracos cinzentos do campo de concentração e a lamacenta área onde é feita a chamada dos prisioneiros, em cujas poças ainda se refletia o céu incandescente. (frankl, Viktor. Em busca de sentido. São Paulo: Vozes, 2017).

A vida vale a pena sob quaisquer circunstâncias

A epígrafe acima, extraída do imperdível livro Em busca de sentido, descreve como mesmo mergulhados no mal e destruídos pelo cansaço e pela fome os prisioneiros não deixaram de sair do barracão para ver um pôr do sol. Ora, o que isso indica? Que mesmo nas situações mais trágicas, violentas, difíceis, a pessoa ainda deseja a beleza e o bem porque lhe são inextirpáveis. O adulto é aquele que não esquece isso. Daí que repropõe, infinitamente, a todos os seus alunos e aos particularmente mais difíceis essa “volta para casa”. Essa é a tarefa essencial da educação: ajudar os jovens a compararem aquilo que fazem com o seu desejo de bom, belo e verdadeiro. Porque, assim, paulatinamente, vão encontrando o sentido para a vida. Se ele não o encontra, nada, nem estudo, nem família, nem namoros, nem conforto ou lazer, nada faz valer a pena a vida. Ao ser humano não foi dada a possibilidade de viver sem um sentido. A nós, educadores, cabe a companhia do percurso.

Cecília Canalle
Letras e Pedagogia
é formada em Letras e Pedagogia, especialista em Linguagem pela Unicamp, Mestra em Filosofia da Educação e Doutora em Metodologia da Educação pela USP. Foi coordenadora de escolas públicas e privadas, diretora, banca examinadora de vestibulinhos e vestibulares. Atualmente, é professora de Comunicação da Fatec Sebrae, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

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é formada em Letras e Pedagogia, especialista em Linguagem pela Unicamp, Mestra em Filosofia da Educação e Doutora em Metodologia da Educação pela USP. Foi coordenadora de escolas públicas e privadas, diretora, banca examinadora de vestibulinhos e vestibulares. Atualmente, é professora de Comunicação da Fatec Sebrae, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

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é formada em Letras e Pedagogia, especialista em Linguagem pela Unicamp, Mestra em Filosofia da Educação e Doutora em Metodologia da Educação pela USP. Foi coordenadora de escolas públicas e privadas, diretora, banca examinadora de vestibulinhos e vestibulares. Atualmente, é professora de Comunicação da Fatec Sebrae, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

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Como inserir os gêneros digitais na sala de aula

Como inserir os gêneros digitais na sala de aula

Não tem mais volta: os gêneros digitais chegaram para ficar!

Os gêneros digitais estão ganhando espaços nas mídias sociais e na sala de aula e é importante ressaltar que eles preservam características dos gêneros textuais impressos.

 

Eles têm influenciando as práticas de leitura e escrita na esfera digital causando um grande impacto na comunicação, onde alguns são apenas transformações de antigos e conhecidos gêneros que ganharam força e dinamismo na comunicação digital, o que possibilita novas formas de lidar com os conteúdos, mudando a forma de interagir com os textos.

 
 

Ao escrever uma mensagem instantânea, temos a estrutura textual impressa, iniciando com saudações e perguntando sobre a pessoa e finalizamos com uma despedida, respeitando tipologias ou gêneros e níveis de linguagem. Um bom exemplo disso é a transição do gênero impresso carta, para o gênero digital e-mail e o WhatsApp.

 

Saiba mais: Os gêneros textuais são incontáveis e adaptáveis as diferentes realidades e situações comunicativas onde, com acessibilidade e facilidade da Internet criaram-se gêneros e alteraram outros, comprovando que eles estão a serviço dos falantes e das necessidades reais de seu tempo, modificando a relação entre leitor-autor.

 

Os gêneros são grandes ferramentas educacionais para o processo de ensino e aprendizagem.

Os gêneros digitais possibilitam interação, através do estudo desses enunciados e contato com condições e finalidades especificas, não apenas do currículo, mas, também pelo estilo de linguagem, não privilegiando apenas a disciplina de Língua Portuguesa e sim todas as áreas do conhecimento.

 

Base Nacional Comum Curricular e os gêneros digitais: A referência geral é que, em cada ano de ensino, contemplem-se gêneros que lidem com informação, opinião e apreciação, gêneros multissemióticos e hipermidiáticos, próprios da cultura digital e das culturas juvenis. Diversas também são as formas, como ações e funções que podem ser contemplados em atividades de uso e reflexão: curar, seguir/ser seguido, curtir, comentar, compartilhar, remixar entre outros.

 

Uso dos gêneros digitais na sala de aula

 

A linguagem contemporânea, multissemiótica e multimodal oportunizam diminuir distâncias entre o professor e os alunos, permitindo que novas práticas e atividades sejam desenvolvidas para aguçar a leitura e a escrita, ampliando as capacidades dessas novas formas comunicativas, devido a sua estrutura, que irá variar de acordo com o histórico social e campo tecnológico, sendo variáveis, versáteis e transmutáveis, e em constante evolução.

 

Função dos gêneros digitais

 

 

Para inserir em sala de aula

 

 

Com a nova configuração dos gêneros, teremos muitas mudanças, principalmente nos livros didáticos, que estarão sofrendo alterações, para atender e mesclar a cultura juvenil e incorporar os gêneros digitais, sem perder sua importância e essência na aprendizagem, mas, a principal mudança é a de atitude, a de ser permitir incorporar o trabalho colaborativo e aprender deste processo, aproximando a leitura e se permitindo aprender uns com os outros.

Reunimos alguns dos gêneros digitais para inspirar você no trabalho em sala de aula e muitos podem ser produzidos com o auxilio de celular e tablets, de forma interativa, colaborativa.

Meme: O termo remete ao humor e é bastante conhecido e utilizado no “mundo da internet”, referindo-se ao fenômeno de “viralização” de uma informação, ou seja, qualquer vídeo, imagem, frase, ideia, música, que se espalhe entre vários usuários rapidamente. Pode ser um instrumento muito poderoso para falar sobre um assunto, podendo ser produzido pelos alunos para abordar um tema. O meme pode ser produzido pela ferramenta gratuita Canvas.
 
 
 
Podcasts: É como um programa de rádio, porém sua diferença e vantagem é o conteúdo direcionado. Você pode ouvir o que quiser, na hora que bem entender. Basta acessar e clicar no play ou baixar o episódio. O professor pode explorá-lo em diversas áreas do conhecimento, ao colocar o aluno no centro do processo aprendizagem para produzir um. O Audacity, é um software livre gratuito que grava, edita e remixa sons.
 
 
 
Gifs: É um formato de imagem de mapa de bits muito usado na world wide web, para imagens fixas, para criar animações. Você pode produzir gifs com seus alunos utilizando, por exemplo, o Scratch, que é um software livre de linguagem de programação por blocos, fácil e interativo.
 
 
 
Chats: Um bate papo em tempo real, conhecido pelas redes sociais, é um dos mais famosos o Twitter, onde é possível produzir minicontos e ou emitir diversas opiniões com os alunos, após um debate, um vídeo e ou imagem, onde tem um limite de 280 caracteres.
 
 

 

E você querido professor, como trabalha com os gêneros digitais em sala de aula? Conte aqui nos comentários!

Um abraço,

Cecília Canalle
Letras e Pedagogia
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Ao escrever uma mensagem instantânea, temos a estrutura textual impressa, iniciando com saudações e perguntando sobre a pessoa e finalizamos com uma despedida, respeitando tipologias ou gêneros e níveis de linguagem. Um bom exemplo disso é a transição do gênero impresso carta, para o gênero digital e-mail e o WhatsApp.

 

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Uso dos gêneros digitais na sala de aula

 

A linguagem contemporânea, multissemiótica e multimodal oportunizam diminuir distâncias entre o professor e os alunos, permitindo que novas práticas e atividades sejam desenvolvidas para aguçar a leitura e a escrita, ampliando as capacidades dessas novas formas comunicativas, devido a sua estrutura, que irá variar de acordo com o histórico social e campo tecnológico, sendo variáveis, versáteis e transmutáveis, e em constante evolução.

 

Função dos gêneros digitais

 

 

Para inserir em sala de aula

 

 

Com a nova configuração dos gêneros, teremos muitas mudanças, principalmente nos livros didáticos, que estarão sofrendo alterações, para atender e mesclar a cultura juvenil e incorporar os gêneros digitais, sem perder sua importância e essência na aprendizagem, mas, a principal mudança é a de atitude, a de ser permitir incorporar o trabalho colaborativo e aprender deste processo, aproximando a leitura e se permitindo aprender uns com os outros.

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Meme: O termo remete ao humor e é bastante conhecido e utilizado no “mundo da internet”, referindo-se ao fenômeno de “viralização” de uma informação, ou seja, qualquer vídeo, imagem, frase, ideia, música, que se espalhe entre vários usuários rapidamente. Pode ser um instrumento muito poderoso para falar sobre um assunto, podendo ser produzido pelos alunos para abordar um tema. O meme pode ser produzido pela ferramenta gratuita Canvas.
 
 
 
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Gifs: É um formato de imagem de mapa de bits muito usado na world wide web, para imagens fixas, para criar animações. Você pode produzir gifs com seus alunos utilizando, por exemplo, o Scratch, que é um software livre de linguagem de programação por blocos, fácil e interativo.
 
 
 
Chats: Um bate papo em tempo real, conhecido pelas redes sociais, é um dos mais famosos o Twitter, onde é possível produzir minicontos e ou emitir diversas opiniões com os alunos, após um debate, um vídeo e ou imagem, onde tem um limite de 280 caracteres.
 
 

 

E você querido professor, como trabalha com os gêneros digitais em sala de aula? Conte aqui nos comentários!

Um abraço,

Cecília Canalle
Letras e Pedagogia
é formada em Letras e Pedagogia, especialista em Linguagem pela Unicamp, Mestra em Filosofia da Educação e Doutora em Metodologia da Educação pela USP. Foi coordenadora de escolas públicas e privadas, diretora, banca examinadora de vestibulinhos e vestibulares. Atualmente, é professora de Comunicação da Fatec Sebrae, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

Veja outros conteúdos

Vídeo
Atualização prática para o professor
A formação do aluno começa sempre com o desenvolvimento do professor. Pensando nisso, criamos as Formações Educatrix,…
Artigo
A necessidade de resgatarmos na Educação a comunidade aprendente
Lidar com o cenário da pandemia principalmente na Educação tem sido desafiador ao mesmo tempo que nos apresenta maneiras diferentes de possibilitar novos caminhos a Educação.
E-book
Diálogo: escola-família
Clique em Saiba mais para ler este E-Book na íntegra.
Artigo
A importância dos jogos na educação emergencial
Os jogos sempre tiveram um lugar especial na educação

Como utilizar a realidade virtual em suas aulas

Como utilizar a realidade virtual em suas aulas

Que tal inserir a realidade virtual em suas aulas?! O benefício de usar a realidade virtual nas aulas está na interação e possibilidades de aprendizagem, além da adaptação do ensino a partir das necessidades singulares dos estudantes.

Aquele aluno que possui alguma dificuldade de acompanhar o aprendizado com os demais colegas poderá sentir mais confiança a aprender através dos recursos digitais. Além de ser propulsor a aprendizagem em todas as disciplinas do currículo.

 

Saiba mais

A realidade virtual é uma tecnologia de interface entre um usuário e um sistema operacional, que tem o objetivo de recriar ao máximo a sensação de realidade. Ela apresenta aos nossos sentidos (paladar, tato, olfato, visão e audição) um ambiente virtual, que podemos explorar de várias formas e funciona através dos óculos VR funciona de uma maneira simples, basta baixar, pelo celular, as fotos ou os vídeos em 360º graus, que são imagens tiradas em sequência e agrupadas, permitindo essa visão. Depois, é só colocar o aparelho dentro dos óculos e vivenciar esse momento.

 

As imersões em ambientes virtuais propiciam a reprodução de vivências e experiências que facilitam a compreensão do currículo, tornando mais atrativo, envolvente e significativo.

Cecília Canalle
Letras e Pedagogia
é formada em Letras e Pedagogia, especialista em Linguagem pela Unicamp, Mestra em Filosofia da Educação e Doutora em Metodologia da Educação pela USP. Foi coordenadora de escolas públicas e privadas, diretora, banca examinadora de vestibulinhos e vestibulares. Atualmente, é professora de Comunicação da Fatec Sebrae, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

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Aquele aluno que possui alguma dificuldade de acompanhar o aprendizado com os demais colegas poderá sentir mais confiança a aprender através dos recursos digitais. Além de ser propulsor a aprendizagem em todas as disciplinas do currículo.

 

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A realidade virtual é uma tecnologia de interface entre um usuário e um sistema operacional, que tem o objetivo de recriar ao máximo a sensação de realidade. Ela apresenta aos nossos sentidos (paladar, tato, olfato, visão e audição) um ambiente virtual, que podemos explorar de várias formas e funciona através dos óculos VR funciona de uma maneira simples, basta baixar, pelo celular, as fotos ou os vídeos em 360º graus, que são imagens tiradas em sequência e agrupadas, permitindo essa visão. Depois, é só colocar o aparelho dentro dos óculos e vivenciar esse momento.

 

As imersões em ambientes virtuais propiciam a reprodução de vivências e experiências que facilitam a compreensão do currículo, tornando mais atrativo, envolvente e significativo.

Cecília Canalle
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é formada em Letras e Pedagogia, especialista em Linguagem pela Unicamp, Mestra em Filosofia da Educação e Doutora em Metodologia da Educação pela USP. Foi coordenadora de escolas públicas e privadas, diretora, banca examinadora de vestibulinhos e vestibulares. Atualmente, é professora de Comunicação da Fatec Sebrae, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

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Como levar a Educação Empreendedora para a sala de aula

Como levar a Educação Empreendedora para a sala de aula

A educação empreendedora ocupa um espaço importante na educação, principalmente porque aborda projeto de vida dos estudantes e trabalha com algumas habilidades da sociedade contemporânea ligadas a autonomia, competências múltiplas, capacidade de aprender, adaptar a situações novas e de promover transformações.

A escola é um bom espaço para que essas habilidades possam ser desenvolvidas e vivenciadas, preparando os nossos alunos para este novo tempo. O empreendedorismo contribui para o modo de pensar, uma atitude que deve ser desenvolvida e praticada.

Esse tipo de educação busca inspirar os estudantes a empreender, ao experienciar qualidades e habilidades necessárias de um empreendedor, podendo estar presente em várias etapas do ensino e na diversidade das disciplinas.

 
 

Como trabalhar o empreendedorismo na sala de aula

 

Um dos principais objetivos da educação empreendedora é desenvolver atitude e mentalidade empreendedora, que visam estimular o raciocínio lógico e a busca por aprender conceitos e conhecimentos que contribuam para resolver problemas.

Débora Garofalo é Assessora Especial de Tecnologias da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (SEE SP) e professora da rede pública de ensino de São Paulo. Formada em Letras e Pedagogia, mestranda em Educação pela PUC-SP, vencedora na temática Especial Inovação na Educação no Prêmio Professores do Brasil, Vencedora no Desafio de Aprendizagem Criativa do MIT e considerada uma das dez melhoras professoras do mundo pelo Global Teacher Prize, o Nobel da Educação.

Cecília Canalle
Letras e Pedagogia
é formada em Letras e Pedagogia, especialista em Linguagem pela Unicamp, Mestra em Filosofia da Educação e Doutora em Metodologia da Educação pela USP. Foi coordenadora de escolas públicas e privadas, diretora, banca examinadora de vestibulinhos e vestibulares. Atualmente, é professora de Comunicação da Fatec Sebrae, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

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Como levar a Educação Empreendedora para a sala de aula

A educação empreendedora ocupa um espaço importante na educação, principalmente porque aborda projeto de vida dos estudantes e trabalha com algumas habilidades da sociedade contemporânea ligadas a autonomia, competências múltiplas, capacidade de aprender, adaptar a situações novas e de promover transformações.

A escola é um bom espaço para que essas habilidades possam ser desenvolvidas e vivenciadas, preparando os nossos alunos para este novo tempo. O empreendedorismo contribui para o modo de pensar, uma atitude que deve ser desenvolvida e praticada.

Esse tipo de educação busca inspirar os estudantes a empreender, ao experienciar qualidades e habilidades necessárias de um empreendedor, podendo estar presente em várias etapas do ensino e na diversidade das disciplinas.

 
 

Como trabalhar o empreendedorismo na sala de aula

 

Um dos principais objetivos da educação empreendedora é desenvolver atitude e mentalidade empreendedora, que visam estimular o raciocínio lógico e a busca por aprender conceitos e conhecimentos que contribuam para resolver problemas.

Débora Garofalo é Assessora Especial de Tecnologias da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (SEE SP) e professora da rede pública de ensino de São Paulo. Formada em Letras e Pedagogia, mestranda em Educação pela PUC-SP, vencedora na temática Especial Inovação na Educação no Prêmio Professores do Brasil, Vencedora no Desafio de Aprendizagem Criativa do MIT e considerada uma das dez melhoras professoras do mundo pelo Global Teacher Prize, o Nobel da Educação.

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é formada em Letras e Pedagogia, especialista em Linguagem pela Unicamp, Mestra em Filosofia da Educação e Doutora em Metodologia da Educação pela USP. Foi coordenadora de escolas públicas e privadas, diretora, banca examinadora de vestibulinhos e vestibulares. Atualmente, é professora de Comunicação da Fatec Sebrae, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

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Experiência mão na massa para você se inspirar

Experiência mão na massa para você se inspirar

O movimento maker propôs, nos últimos anos, o resgate da aprendizagem mão na massa, trazendo o conceito “aprendendo a fazer”, que aplicada ao ambiente escolar, tem como objetivo promover e estimular a criação, investigação, resoluções de problemas dos estudantes, proporcionando a pensar fora da caixa ao resolver problemas, conectando ideias desconectadas, usando ao máximo qualquer tipo de recurso. Uma oportunidade de reinventar e inovar a educação!

A cultura maker possibilita que aprendizagem ocorra em forma de experimentação, ao vivenciar a aprendizagem, através das metodologias ativas, que busca tirar o aluno da passividade e trazê-lo para o centro do processo de aprendizagem.

 
 

E por onde começar?

 

A chave para o sucesso na implementação de um projeto inovador é criar um ambiente que permita a participação dos atores envolvidos, para que conheçam e que possam contribuir, dando-lhes a sensação pertencimento e de autoria.

E para colocar a mão na massa, trouxemos a experiência para você replicar em suas aulas do Professor André Cardoso, da escola EFFM Dom Helder Câmara e fundador da Startup Robótica com Sucata na Cidade de Fortaleza no Ceará. Confira abaixo o passo-a-passo produzido pelo Professor André Cardoso.

Débora Garofalo é Assessora Especial de Tecnologias da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (SEE SP) e professora da rede pública de ensino de São Paulo. Formada em Letras e Pedagogia, mestranda em Educação pela PUC-SP, vencedora na temática Especial Inovação na Educação no Prêmio Professores do Brasil, Vencedora no Desafio de Aprendizagem Criativa do MIT e considerada uma das dez melhoras professoras do mundo pelo Global Teacher Prize, o Nobel da Educação.

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é formada em Letras e Pedagogia, especialista em Linguagem pela Unicamp, Mestra em Filosofia da Educação e Doutora em Metodologia da Educação pela USP. Foi coordenadora de escolas públicas e privadas, diretora, banca examinadora de vestibulinhos e vestibulares. Atualmente, é professora de Comunicação da Fatec Sebrae, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

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O movimento maker propôs, nos últimos anos, o resgate da aprendizagem mão na massa, trazendo o conceito “aprendendo a fazer”, que aplicada ao ambiente escolar, tem como objetivo promover e estimular a criação, investigação, resoluções de problemas dos estudantes, proporcionando a pensar fora da caixa ao resolver problemas, conectando ideias desconectadas, usando ao máximo qualquer tipo de recurso. Uma oportunidade de reinventar e inovar a educação!

A cultura maker possibilita que aprendizagem ocorra em forma de experimentação, ao vivenciar a aprendizagem, através das metodologias ativas, que busca tirar o aluno da passividade e trazê-lo para o centro do processo de aprendizagem.

 
 

E por onde começar?

 

A chave para o sucesso na implementação de um projeto inovador é criar um ambiente que permita a participação dos atores envolvidos, para que conheçam e que possam contribuir, dando-lhes a sensação pertencimento e de autoria.

E para colocar a mão na massa, trouxemos a experiência para você replicar em suas aulas do Professor André Cardoso, da escola EFFM Dom Helder Câmara e fundador da Startup Robótica com Sucata na Cidade de Fortaleza no Ceará. Confira abaixo o passo-a-passo produzido pelo Professor André Cardoso.

Débora Garofalo é Assessora Especial de Tecnologias da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (SEE SP) e professora da rede pública de ensino de São Paulo. Formada em Letras e Pedagogia, mestranda em Educação pela PUC-SP, vencedora na temática Especial Inovação na Educação no Prêmio Professores do Brasil, Vencedora no Desafio de Aprendizagem Criativa do MIT e considerada uma das dez melhoras professoras do mundo pelo Global Teacher Prize, o Nobel da Educação.

Cecília Canalle
Letras e Pedagogia
é formada em Letras e Pedagogia, especialista em Linguagem pela Unicamp, Mestra em Filosofia da Educação e Doutora em Metodologia da Educação pela USP. Foi coordenadora de escolas públicas e privadas, diretora, banca examinadora de vestibulinhos e vestibulares. Atualmente, é professora de Comunicação da Fatec Sebrae, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

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Atualização prática para o professor
A formação do aluno começa sempre com o desenvolvimento do professor. Pensando nisso, criamos as Formações Educatrix,…
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A necessidade de resgatarmos na Educação a comunidade aprendente
Lidar com o cenário da pandemia principalmente na Educação tem sido desafiador ao mesmo tempo que nos apresenta maneiras diferentes de possibilitar novos caminhos a Educação.
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Portfólios: A importância deste instrumento em tempos de pandemia

Portfólios: A importância deste instrumento em tempos de pandemia

A pandemia tem desafiado educadores, estudantes e familiares, principalmente, por ser algo que não vivenciamos antes em nossa recente história com a Educação. Não existe uma receita de bolo e todos estamos aprendendo neste momento. 

Temos educadores de todo o país, das escolas particulares e públicas ministrando aulas mediada com o suporte da tecnologia e complementando com orientações escritas aos familiares, principalmente, porque esta pandemia revelou também uma desigualdade muito grande entre os nossos educandos, em que se faz necessário um esforço coletivo para que todos tenham acesso a educação e ninguém fique para trás. 

E diante deste necessário é importante ter o olhar para instrumentos que norteiem o processo de ensino aprendizagem, como a produção de um portfólio. Abaixo, reunimos algumas orientações para enfatizar a importância de orientar os estudantes e familiares nesta organização que servirá para intervenções pedagógicas neste momento e após a pandemia. Vamos lá?!

 

 

Para replicar:  Portfólio

 

O portfólio é um importante instrumento pedagógico para estudantes e professores por apresentar a evolução do processo de aprendizagem e permitir intervenções, melhorias na aprendizagem cognitiva, planejamento, replanejamento de ações e atividades, entre outros.

Este instrumento, não serve apenas como uma ferramenta avaliativa, mas permite representar pensamentos, sentimentos, maneira de agir e principalmente de apresentar como as habilidades e competências estão sendo desenvolvidas, além de ser uma importante experiência preparação para a vida adulta e no mercado de trabalho.

Não existe uma maneira específica para realização deste instrumento e o mesmo atende toda a educação básica. Neste momento tornou-se essencial pelo isolamento social e pelas particularidades e especificidades de cada território educativo.

 

Veja algumas sugestões de como realizá-lo:

 

Orientações aos estudantes e aos familiares: é importante orientar os familiares e estudantes a organizar o portfólio. Conversar sobre a importância e sobre as possibilidades que deverão ser discutidas e avaliada.

Possibilidades de realização: o mesmo pode ser realizado em suportes digitais e temos suportes específicos para isso e ou de maneira impressa, para ser apresentada no retorno que será o ponto de partida para retomada das aulas presenciais. 

No ambiente digital existem diversas maneiras de criá-lo, no entanto, é importante, ter o cuidado para que os estudantes tenham acesso a internet para que possam subir os suas produções e atividades. Entre as ferramentas, podemos citar o webnode, que é gratuito e tem a finalidade de apresentar trabalhos e pode se adaptado ao universo educativo, o padlet, que é fácil de manusear e ainda pode ser colocado realizado murais e ser acrescido em ferramentas de colaboração como o google sala de aula.  

No ambiente impresso, o portfólio deve ser realizado em cadernos e em pastas, orientando os registros, com imagens, produções, artigos de produção e até criações mão na massa. Para que sejam apresentadas em uma retomada das aulas presenciais. No entanto, deve enfatizar os estudantes e familiares que em caso de dúvidas é preciso que elas sejam sanadas no momento da realização da atividade e que somente a atividade deve ser guardada para troca no retorno das aulas. 

O portfólio faz parte do processo avaliativo e neste momento os estudantes estão preocupados em saber como ele será avaliado.  O mesmo serve também aos educadores que tem se preocupado em como avaliar o processo durante esse período e com o retorno das aulas presenciais, desta maneira, ambos poderão se beneficiar. Os estudantes em acompanhar sua evolução durante esse período e o professor em intervir no processo de aprendizagem. 

 

E você professor (a), como tem trabalhado com esse tema? Conte aqui nos comentários.

Um abraço carinhoso! E se puder, fique em casa.

Débora

Cecília Canalle
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é formada em Letras e Pedagogia, especialista em Linguagem pela Unicamp, Mestra em Filosofia da Educação e Doutora em Metodologia da Educação pela USP. Foi coordenadora de escolas públicas e privadas, diretora, banca examinadora de vestibulinhos e vestibulares. Atualmente, é professora de Comunicação da Fatec Sebrae, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

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A formação do aluno começa sempre com o desenvolvimento do professor. Pensando nisso, criamos as Formações Educatrix,…
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Temos educadores de todo o país, das escolas particulares e públicas ministrando aulas mediada com o suporte da tecnologia e complementando com orientações escritas aos familiares, principalmente, porque esta pandemia revelou também uma desigualdade muito grande entre os nossos educandos, em que se faz necessário um esforço coletivo para que todos tenham acesso a educação e ninguém fique para trás. 

E diante deste necessário é importante ter o olhar para instrumentos que norteiem o processo de ensino aprendizagem, como a produção de um portfólio. Abaixo, reunimos algumas orientações para enfatizar a importância de orientar os estudantes e familiares nesta organização que servirá para intervenções pedagógicas neste momento e após a pandemia. Vamos lá?!

 

 

Para replicar:  Portfólio

 

O portfólio é um importante instrumento pedagógico para estudantes e professores por apresentar a evolução do processo de aprendizagem e permitir intervenções, melhorias na aprendizagem cognitiva, planejamento, replanejamento de ações e atividades, entre outros.

Este instrumento, não serve apenas como uma ferramenta avaliativa, mas permite representar pensamentos, sentimentos, maneira de agir e principalmente de apresentar como as habilidades e competências estão sendo desenvolvidas, além de ser uma importante experiência preparação para a vida adulta e no mercado de trabalho.

Não existe uma maneira específica para realização deste instrumento e o mesmo atende toda a educação básica. Neste momento tornou-se essencial pelo isolamento social e pelas particularidades e especificidades de cada território educativo.

 

Veja algumas sugestões de como realizá-lo:

 

Orientações aos estudantes e aos familiares: é importante orientar os familiares e estudantes a organizar o portfólio. Conversar sobre a importância e sobre as possibilidades que deverão ser discutidas e avaliada.

Possibilidades de realização: o mesmo pode ser realizado em suportes digitais e temos suportes específicos para isso e ou de maneira impressa, para ser apresentada no retorno que será o ponto de partida para retomada das aulas presenciais. 

No ambiente digital existem diversas maneiras de criá-lo, no entanto, é importante, ter o cuidado para que os estudantes tenham acesso a internet para que possam subir os suas produções e atividades. Entre as ferramentas, podemos citar o webnode, que é gratuito e tem a finalidade de apresentar trabalhos e pode se adaptado ao universo educativo, o padlet, que é fácil de manusear e ainda pode ser colocado realizado murais e ser acrescido em ferramentas de colaboração como o google sala de aula.  

No ambiente impresso, o portfólio deve ser realizado em cadernos e em pastas, orientando os registros, com imagens, produções, artigos de produção e até criações mão na massa. Para que sejam apresentadas em uma retomada das aulas presenciais. No entanto, deve enfatizar os estudantes e familiares que em caso de dúvidas é preciso que elas sejam sanadas no momento da realização da atividade e que somente a atividade deve ser guardada para troca no retorno das aulas. 

O portfólio faz parte do processo avaliativo e neste momento os estudantes estão preocupados em saber como ele será avaliado.  O mesmo serve também aos educadores que tem se preocupado em como avaliar o processo durante esse período e com o retorno das aulas presenciais, desta maneira, ambos poderão se beneficiar. Os estudantes em acompanhar sua evolução durante esse período e o professor em intervir no processo de aprendizagem. 

 

E você professor (a), como tem trabalhado com esse tema? Conte aqui nos comentários.

Um abraço carinhoso! E se puder, fique em casa.

Débora

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é formada em Letras e Pedagogia, especialista em Linguagem pela Unicamp, Mestra em Filosofia da Educação e Doutora em Metodologia da Educação pela USP. Foi coordenadora de escolas públicas e privadas, diretora, banca examinadora de vestibulinhos e vestibulares. Atualmente, é professora de Comunicação da Fatec Sebrae, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

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A formação do aluno começa sempre com o desenvolvimento do professor. Pensando nisso, criamos as Formações Educatrix,…
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Lidar com o cenário da pandemia principalmente na Educação tem sido desafiador ao mesmo tempo que nos apresenta maneiras diferentes de possibilitar novos caminhos a Educação.
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