Dia da Educação: conheça a data, sua importância e iniciativas!

Dia da Educação: conheça a data, sua importância e iniciativas!

criança sorri com lápis na mão em escola com outra criança ao fundo

O Dia da Educação é comemorado em 28 de abril. Essa data foi escolhida durante o Fórum Mundial da Educação — conferência organizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). A reunião, conhecida hoje como um importante marco para a educação global, foi realizada em 2000, na capital do Senegal, Dakar.

Nesse encontro, ocorrido em 28 de abril, representantes de centenas de países firmaram a Declaração de Dakar: um compromisso em prol da implantação e desenvolvimento de ações que garantam a toda criança e adolescente o acesso à Educação Básica e Secundária de qualidade. 

No conteúdo a seguir, você conhecerá um pouco mais sobre essa aliança mundial, a importância de celebrar essa data e as principais iniciativas educacionais. Acompanhe!

O que é o Dia Mundial da Educação?

O Dia Mundial da Educação é uma data que celebra a importância da educação em todos os seus aspectos, desde a escolar até a social e familiar.

Conforme explicamos inicialmente, essa data foi definida em 28 de abril, durante o Fórum Mundial de Educação realizado em Dakar, Senegal, no ano 2000, organizado pela UNESCO. 

Nesse evento, mais de 100 países se comprometeram a levar a educação básica e secundária a todas as crianças e jovens do mundo até 2015.

Nesse ano, um novo Fórum foi realizado na Coreia do Sul, onde os compromissos foram restabelecidos para até 2030, na Declaração de Incheon.

A educação é um direito de todos e um dever do Estado e da família, conforme a Constituição Federal. Ela visa ao pleno desenvolvimento do indivíduo, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mercado de trabalho. 

A educação também é fundamental para a construção de valores sociais, éticos e morais, que são a base para a vida em sociedade e para o convívio harmonioso em coletividade.

No Brasil, além do Dia Mundial da Educação, existem outras datas que homenageiam a educação e seus profissionais, como:

    • Dia da Escola (15 de março);

    • Dia do Pedagogo (20 de maio);

    • Dia do Estudante (11 de agosto);

    • Dia do Professor (15 de outubro);

    • Dia Internacional dos Estudantes (17 de novembro). 

Também há o Dia Mundial da Educação Infantil (25 de agosto), que foi criado pela Lei nº 12.602/12, sancionada pela então presidente, Dilma Rousseff.

Qual a história do Dia da Educação?

criança sorri com lápis na mão.

O Dia da Educação é uma oportunidade para refletir sobre os avanços e os desafios da educação no Brasil e no mundo.

Por isso, essa data nos incentiva a reconhecer o papel dos educadores na formação das novas gerações e valorizar as experiências educativas que promovem a inclusão, a diversidade, a cidadania e a sustentabilidade.

Também é uma ocasião propícia para cobrar dos governos e da sociedade o cumprimento dos compromissos assumidos com a educação e mobilizar todos os setores em prol da defesa do direito à educação como um bem público e universal.

No país, a história da educação é marcada por conquistas e obstáculos.

Desde o período colonial até os dias atuais, houve diversas reformas e políticas educacionais que buscaram ampliar o acesso e a qualidade da educação em território nacional. Alguns marcos históricos são: 

    • criação do Ministério da Educação e Saúde em 1930; 

    • Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova em 1932; 

    • criação da Universidade do Brasil em 1937;

    • criação do Conselho Nacional de Educação em 1931 e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em 1937;

    • Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1961;

    • Movimento de Educação Popular de Paulo Freire nos anos 1960;

    • Constituição Federal de 1988;

    • Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990;

    • Plano Nacional de Educação de 2001;

    • Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2006;

    • Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), entre outros.

Apesar dos avanços, ainda há muitos desafios a serem superados para garantir uma educação pública, gratuita, laica, democrática e de qualidade para todos. Segundo dados do Inep, em 2019 havia cerca de 11 milhões de analfabetos no país e mais de 1 milhão de crianças fora da escola.

Além disso, mais da metade dos estudantes do Ensino Médio não atingiram os níveis adequados de aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática. Outro ponto é que apenas 19% dos jovens entre 18 e 24 anos estavam matriculados no Ensino Superior e mais de 2 milhões de professores recebiam salários abaixo do piso nacional.

Assim, o Dia da Educação é um modo de reforçar seu papel como instrumento de transformação social, que contribui para a formação de cidadãos críticos, conscientes e participativos. Ela abrange diversos aspectos, como a alfabetização, a cultura, a ciência, a arte, a saúde, o meio ambiente, os direitos humanos, a diversidade e a inclusão.

Quais são seus objetivos?

crianças levantam as mãos para tirar dúvidas em escola

Segundo a Declaração de Dakar, as metas firmadas para a educação em 2000, deveriam ser cumpridas em até 15 anos. Nesse sentido, um novo Fórum da Educação foi ministrado pela UNESCO em 2015, sediado na Coreia do Sul. 

Durante esse encontro, novos objetivos foram definidos, constituindo a Declaração de Incheon, com prazo para até 2030. Esse novo documento foi elaborado para impulsionar as nações a oferecerem educação de qualidade, igualitária e inclusiva, bem como oportunidades de aprendizado no decorrer de sua vida.

Todos os objetivos listados no documento fazem parte da agenda de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

Metas globais

Os ODS foram estipulados em 2015, na Declaração de Incheon, durante a 70ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Aqui, prioriza-se a criação de 17 políticas públicas no mundo até 2030:

    1. Erradicação da pobreza;

    1. Fome zero;

    1. Boa saúde e bem-estar;

    1. Educação de qualidade;

    1. Igualdade de gênero;

    1. Água potável e saneamento;

    1. Energia acessível e limpa;

    1. Emprego digno e crescimento econômico;

    1. Indústria, inovação e infraestrutura;

    1. Redução das desigualdades;

    1. Cidades e comunidades sustentáveis;

    1. Consumo e produção responsáveis;

    1. Combate às alterações climáticas;

    1. Vida debaixo d’água;

    1. Vida sobre a terra;

    1. Paz, justiça e instituições fortes;

    1. Parceria e meios de implementação do desenvolvimento sustentável.

Metas para o Brasil

Depois do Fórum de 2015, o Brasil sancionou o Plano Nacional da Educação (PNE). Esse plano serve de guia para as políticas educacionais aplicadas em cada estado brasileiro. Ao todo, são 10 diretrizes e 20 metas que englobam todos os níveis de formação, desde a Educação Infantil até o Ensino Superior. 

O PNE define pontos fundamentais para o ensino de qualidade no país, a exemplo da educação inclusiva, capacitação dos professores, taxa de escolaridade e ensino profissionalizante. Cada indicador deve ser monitorado a cada 2 anos. 

Nesse aspecto, destacamos que tanto a PNE quanto o ODS da ONU apresentam questões semelhantes. A Meta 1 do PNE e o item 4.2 do ODS afirmam o seguinte:

    • Meta 1 do PNE: Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches, de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE — (Meta 1. Planejando a Próxima Década Conhecendo as 20 Metas do Plano Nacional de Educação, p. 9);

    • Item 4.2 do ODS: Até 2030, garantir que todos os meninos e meninas tenham acesso a um desenvolvimento de qualidade na primeira infância, cuidados e educação pré-escolar, de modo que estejam prontos para o ensino primário — (Item 4.2. Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável).  

Mais um exemplo de similaridade pode ser identificado na Meta 10 do PNE e no item 4.4 do ODS:

    • Meta 10 do PNE: Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional — (Meta 10. Planejando a Próxima Década Conhecendo as 20 Metas do Plano Nacional de Educação, p. 10);

    • Item 4.4 do ODS: Até 2030, aumentar substancialmente o número de jovens e adultos que tenham habilidades relevantes, inclusive competências técnicas e profissionais, para emprego, trabalho decente e empreendedorismo — (Item 4.4. Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável).

É interessante mencionar que, as declarações internacionais não possuem respaldo legal dentro dos países e funcionam apenas como uma evidência dos interesses comuns entre os governos. 

Já a PNE é uma Lei Federal, que torna esses objetivos políticas públicas. Na prática, consiste em um compromisso do Estado para melhorar os níveis de educação no Brasil.

Como promover a valorização da educação no Brasil?

estudante sorri para câmera com outros estudantes ao fundo

Debater sobre a valorização da educação no Brasil é algo complexo e desafiador, que envolve diversos aspectos, como a qualidade do ensino, a remuneração e o reconhecimento dos professores, o financiamento e a gestão dos recursos, a participação da família e da sociedade, entre outros. 

Afinal, promover uma educação de excelência é uma responsabilidade do governo e de todos. Trata-se de um direito fundamental de todos os cidadãos e um fator essencial para o desenvolvimento humano, social e econômico do país. 

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Por isso, é necessário garantir que todos tenham acesso ao ensino de qualidade, desde a primeira infância até o Ensino Médio, respeitando as diversidades e as necessidades de cada um. Algumas iniciativas que podem contribuir para a valorização da educação no Brasil são: 

    • investir na formação inicial e continuada dos professores, oferecendo-lhes condições adequadas de trabalho e remuneração justa; 

    • fortalecer o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que é o principal mecanismo de financiamento da educação básica no país; 

    • implementar currículos que estimulem a criatividade e o pensamento crítico dos estudantes, além de prepará-los para os desafios do século XXI; 

    • promover a participação da família e da comunidade na vida escolar dos alunos, incentivando o diálogo e a colaboração; 

    • valorizar as experiências e os saberes dos educadores e dos educandos, reconhecendo suas trajetórias e potencialidades.

Quais são as iniciativas em prol da educação?

grupo de crianças diversas se abraçam em escola de educação infantil

Existem diversas iniciativas em prol da educação no Brasil, que visam melhorar a qualidade do ensino, garantir o acesso e a permanência dos estudantes na escola, promover a gestão democrática e a participação social, e valorizar os profissionais da educação.

Conferência Nacional de Educação (Conae)

Espaço aberto para o debate entre o poder público e a sociedade civil sobre os rumos da educação. A Conae acontece a cada quatro anos e é organizada pelo Fórum Nacional de Educação (FNE), que reúne representantes de diferentes setores da sociedade civil.

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Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb

Indicadores que medem a qualidade do ensino nas escolas públicas e privadas do país. O Saeb avalia os conhecimentos dos estudantes em Língua Portuguesa e Matemática, e o Ideb combina os resultados do Saeb com as taxas de aprovação. Esses indicadores subsidiam políticas públicas para aprimorar a educação no país.

Políticas públicas em educação

Programas ou ações elaboradas em âmbito governamental que auxiliam na efetivação dos direitos previstos na Constituição Federal. Um dos seus objetivos é colocar em prática medidas que garantam o acesso à educação para todos os cidadãos. 

Alguns exemplos são o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o Programa Nacional de Transporte Escolar (Pnate) e o Plano Nacional de Educação (PNE).

Conclusão

O Dia da Educação é uma data que merece ser celebrada, pois nos lembra que a educação é um bem público e dever do Estado. Nos últimos anos, o Brasil tem obtido grandes conquistas no que se refere à políticas de inclusão para Pessoas Com Deficiência (PCDs) no meio escolar, por exemplo. 

Por outro lado, novos desafios atrapalham a implementação dessas iniciativas na prática. É por essa razão que documentos como Declaração de Dakar e de Incheon assumem o papel de manter os esforços coletivos em proporcionar ensino de qualidade aos cidadãos.

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Quais são os tipos de avaliação escolar? Conheça os 4 e aprenda a colocá-las em prática!

Quais são os tipos de avaliação escolar? Conheça os 4 e aprenda a colocá-las em prática!

professora leciona aula a grupo de alunos de 7 a 10 anos

Ao refletir sobre os tipos de avaliação escolar, o primeiro item que surge à sua mente é a tradicional prova escrita? Se for o caso, preste bastante atenção, pois seu método de avaliação pode estar ultrapassado. 

Mesmo que ainda sejam relevantes para analisar o desempenho dos estudantes, os testes escritos não podem ser os únicos instrumentos avaliativos usados na aprendizagem. 

Afinal, avaliar é uma importante etapa do processo pedagógico, mas que não se resume a atribuir notas aos alunos. 

Qualquer avaliação deve agir como suporte no planejamento e nas revisões do processo de ensino-aprendizagem. Quer entender mais sobre o assunto? Continue acompanhando a seguir e conheça os principais instrumentos e tipos de avaliação escolar para utilizar em classe!

Quais são os 4 tipos de avaliação escolar?

duas crianças realizam atividade apoiados sob carteira escolar

Os diferentes tipos de avaliação escolar existem para ajudar os docentes a colher informações sobre a trajetória dos alunos. Cada um possui características e objetivos pedagógicos próprios. Dessa forma, é essencial conhecê-los para aplicar o método ideal para cada etapa educacional. 

Entre as avaliações principais, destacamos a formativa, somativa, diagnóstica e normativa. É válido ressaltar que, em determinadas situações, essas concepções podem abrir mão de alguns instrumentos avaliativos tradicionais. 

Contudo, é crucial lembrar que suas intenções se diferem. Veja abaixo a proposta de cada uma das avaliações!

1. Avaliação formativa

A avaliação formativa é aquela que ocorre ao longo do processo de ensino-aprendizagem, com o objetivo de identificar as dificuldades e os avanços dos alunos, bem como as necessidades de ajustes na metodologia ou nos conteúdos. 

Não tem uma função classificatória ou seletiva, mas sim diagnóstica e orientadora. Ela permite ao professor acompanhar o desenvolvimento dos alunos e oferecer feedbacks constantes para melhorar o seu desempenho. Também permite aos alunos refletirem sobre o seu próprio processo de aprendizagem e buscarem superar suas dificuldades.

Ou seja, é uma ferramenta valiosa para orientar e personalizar o apoio aos alunos que buscam melhorar seu desempenho acadêmico. Dessa forma, ela também é uma ótima forma de introduzir o reforço escolar na vida dos estudantes.

Afinal, por meio desse método o professor pode acompanhar o desenvolvimento dos alunos, e esse acompanhamento contínuo é fundamental no reforço escolar, onde o progresso dos alunos que precisam de apoio extra deve ser monitorado de perto.

Além disso, esse modelo avaliativo pode ser realizado por meio de diferentes instrumentos, como observações, registros, questionários, autoavaliações, portfólios, trabalhos em grupo, seminários etc. O importante é que ela seja aplicada de modo contínuo, diversificado e participativo, envolvendo tanto o professor quanto os alunos na construção do conhecimento.

2. Avaliação somativa 

A avaliação somativa é mais uma entre os tipos de avaliação escolar. Ela consiste em verificar o nível de domínio dos conteúdos pré-estabelecidos ao final de um período de ensino, como um bimestre, semestre ou ano. 

A avaliação somativa pode ser feita por meio de provas ou trabalhos finais, somatório de exames realizados ao longo do ano ou avaliações híbridas (provas + trabalhos). Seu objetivo é informar e classificar os alunos de acordo com os critérios definidos pela escola.

Esse tipo de avaliação tem algumas vantagens e desvantagens. Entre as vantagens, podemos citar:

  • É uma forma objetiva e quantitativa de medir o desempenho dos alunos;
  • Permite comparar os resultados entre turmas, escolas ou sistemas educacionais;
  • Estimula os alunos a estudarem e se prepararem para as provas.

Entre as desvantagens, podemos destacar:

  • É uma forma limitada e pontual de avaliar o aprendizado, que não leva em conta as diferenças individuais dos alunos;
  • Pode gerar ansiedade, estresse e frustração nos alunos que não alcançam as notas esperadas;
  • Pode incentivar a memorização superficial dos conteúdos em vez da compreensão profunda;
  • Pode desconsiderar outros aspectos do desenvolvimento dos alunos, como habilidades socioemocionais, criatividade e autonomia.

Portanto, a avaliação somativa pode ser usada como uma ferramenta complementar a outras avaliações mais formativas e diagnósticas, que buscam acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos e oferecer intervenções pedagógicas adequadas às suas necessidades.

3. Avaliação diagnóstica 

A avaliação diagnóstica busca analisar o desenvolvimento dos alunos ao longo do processo educativo. Ela é realizada no início do período letivo ou de uma nova unidade de ensino, para identificar os conhecimentos prévios, as dificuldades e as necessidades de cada aluno. 

Pode ser feita por meio de diferentes instrumentos, como provas escritas ou orais, questionários, redações ou debates. O importante é que o aluno tenha a oportunidade de expressar suas ideias e demonstrar seu nível de compreensão sobre o tema avaliado. 

A avaliação diagnóstica não tem caráter classificatório ou pontuador, mas sim formativo e orientador. Por isso, alguns teóricos a colocam como um desdobramento da avaliação formativa. Nesse sentido, a avaliação diagnóstica é um tipo de avaliação escolar muito importante para conhecer o perfil dos alunos e adaptar o ensino às suas necessidades. 

Ela também permite ao professor acompanhar a evolução dos alunos ao longo do ano letivo e verificar se os objetivos educacionais estão sendo alcançados.

4. Avaliação comparativa

A avaliação comparativa tem como objetivo medir e comparar o desempenho e as habilidades dos alunos em relação a um padrão ou critério estabelecido. Pode ser usada para qualificar o ensino, possibilitando a reflexão sobre o que foi aprendido e o que ainda precisa ser ensinado. 

Ela também pode servir para identificar as diferenças entre os alunos, suas potencialidades e dificuldades, e planejar intervenções adequadas. Alguns exemplos de instrumentos de avaliação comparativa são:

  • Provas padronizadas: também conhecidas como “avaliação externa de larga escala” são provas elaboradas com base em um currículo ou matriz de referência, aplicadas a uma amostra representativa ou a todos os alunos de um determinado nível ou etapa de ensino. Elas permitem comparar os resultados entre escolas, regiões ou países, e verificar se os alunos atingiram os objetivos esperados para sua formação. O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), é um grande exemplo;
  • Trabalhos: são coleções de trabalhos realizados pelos alunos ao longo de um período de tempo, que evidenciam seu processo de aprendizagem e desenvolvimento. Eles permitem comparar o progresso dos alunos em relação aos seus objetivos individuais ou coletivos, e avaliar suas competências e habilidades em diferentes áreas do conhecimento. Exemplos: produções escritas, projetos interdisciplinares, registros reflexivos;
  • Rubrica: são tabelas que descrevem os critérios e os níveis de desempenho esperados para uma determinada tarefa ou atividade. Elas permitem comparar o trabalho dos alunos com um padrão de qualidade definido previamente, e fornecer feedbacks específicos sobre seus pontos fortes e fracos. Exemplos: apresentações orais, resolução de problemas, participação em grupo.

A avaliação comparativa pode trazer benefícios tanto para os alunos quanto para os professores, desde que seja usada com clareza, coerência e ética. 

Ela pode contribuir para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem, estimular a autoavaliação e a metacognição dos alunos, e orientar as decisões pedagógicas dos professores.

Como colocá-las em prática?

criança estudante com livro nas mãos olha para câmera.

Agora que você já conhece os diferentes tipos de avaliação escolar, veja como colocá-los em prática na sua sala de aula:

  • Avaliação diagnóstica: no início do período letivo ou de um novo conteúdo, para verificar o nível de conhecimento dos alunos sobre o tema. Ela ajuda o professor a planejar as atividades pedagógicas adequadas para cada turma e aluno. Utilize provas, testes, questionários ou debates informais para realizar essa avaliação;
  • Avaliação formativa: ao longo do processo de ensino-aprendizagem, para acompanhar o desenvolvimento dos alunos e identificar suas dificuldades e avanços. Ela ajuda o professor a ajustar as estratégias didáticas e dar feedbacks aos alunos. Aplique trabalhos em grupo, seminários, portfólios ou autoavaliações para realizar essa avaliação;
  • Avaliação comparativa: comparar o desempenho dos alunos com um padrão externo ou com outros grupos de alunos. Ela ajuda o professor a analisar os resultados da sua prática pedagógica e a buscar melhorias contínuas. Use provas padronizadas ou simulados para realizar essa avaliação — vale utilizar plataformas automatizadas para colher dados sobre o desempenho da sua escola com outras instituições de ensino;
  • Avaliação somativa: no final do período letivo ou de um conteúdo específico, para verificar se os alunos atingiram os objetivos propostos e adquiriram as competências esperadas. Ela ajuda o professor a atribuir notas ou conceitos aos alunos e a decidir sobre sua aprovação ou reprovação. Aplique provas finais, projetos em grupo ou apresentações orais para realizar essa avaliação.

Quais são os instrumentos de avaliação escolar?

pessoa realiza teste escolar

É importante que você não confunda os tipos de avaliação escolar com os instrumentos avaliativos. 

Os instrumentos de avaliação escolar são as formas que os professores utilizam para verificar o desempenho e a aprendizagem dos alunos em relação aos conteúdos e às habilidades trabalhadas em sala de aula. Alguns exemplos são:

  • Produções orais: os alunos devem expor suas ideias, argumentos ou conhecimentos sobre um tema oralmente, podendo ser individualmente ou em grupo. Esse instrumento avalia a capacidade de comunicação, expressão e articulação dos estudantes;
  • Questionários: os alunos devem responder a perguntas fechadas ou abertas sobre um assunto específico, podendo ser escritas ou orais. Esse instrumento avalia seus níveis de conhecimento, compreensão e memorização;
  • Listas de exercícios: os alunos devem resolver problemas práticos ou teóricos relacionados ao conteúdo estudado, podendo ser individuais ou coletivos. Esse instrumento avalia suas capacidades de raciocínio lógico, aplicação e análise;
  • Seminários: os estudantes devem pesquisar e apresentar um tema relevante para a disciplina, podendo ser em grupo ou individualmente. Esse instrumento avalia a capacidade de pesquisa, síntese, organização e exposição;
  • Autoavaliação: os alunos devem refletir sobre seu próprio processo de aprendizagem, identificando seus pontos fortes e fracos, dificuldades e avanços. Esse instrumento avalia a capacidade de autoconhecimento, autocrítica e metacognição.

Conclusão

Neste conteúdo, você aprendeu mais sobre os tipos de avaliação escolar que devem estar presentes no seu processo de ensino e aprendizagem em sala de aula. Lembre-se que esses modelos de avaliação não são excludentes entre si, mas complementares. 

Cada um tem sua importância e sua função no contexto educacional, e cabe ao professor escolher o mais adequado para cada situação e objetivo pedagógico. O essencial é que a avaliação seja vista como um meio para promover a aprendizagem dos alunos, e não como um objetivo final a ser conquistado.

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Como comemorar o dia do pedagogo? Veja a importância desse profissional!

Como comemorar o dia do pedagogo? Veja a importância desse profissional!

mulher pedagoga sorri para câmera com quadro branco ao fundo

O dia do pedagogo é celebrado em 20 de maio, data que homenageia os profissionais que se dedicam à educação e ao desenvolvimento humano. 

O pedagogo é responsável por planejar, executar e avaliar atividades educativas em diferentes contextos e instituições, como escolas, empresas, hospitais e organizações sociais. 

Além disso, o pedagogo pode atuar na formação de professores, na gestão escolar, na orientação educacional e na pesquisa em educação. 

Neste artigo, vamos evidenciar a importância desse profissional para a sociedade e mostrar como homenageá-lo da melhor forma. Acompanhe!

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O que é o Dia do Pedagogo?

O Dia do Pedagogo é uma data comemorativa que celebra os profissionais da educação que se dedicam ao ensino e à formação de crianças e jovens. Essa data foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.083, de 8 de janeiro de 2015, e é celebrada em 20 de maio de cada ano. 

O objetivo dessa data é reconhecer e valorizar o trabalho dos pedagogos, que são especialistas nos processos de ensino-aprendizagem e que atuam em diversos campos da educação, como a gestão escolar, a supervisão, a alfabetização, a pedagogia hospitalar e empresarial. 

Essa data também é uma oportunidade para discutir o papel da família e da escola no desenvolvimento dos estudantes, além de delimitar papéis de responsabilidade. 

Também é importante aprender mais sobre a profissão e refletir sobre o impacto dos pedagogos na sociedade.

Por que Dia 20 de maio é Dia do Pedagogo

pedagogo com deficiência física em cadeira de rodas lecionando para uma sala de aula

Conforme apresentamos logo acima, o Dia do Pedagogo foi instituído pela Lei nº 13.083/2015, com o objetivo de reconhecer e valorizar o profissional da pedagogia, fundamental para a educação no país. A data escolhida foi o dia 20 de maio, mas não há um motivo específico para isso. 

O pedagogo é o profissional que estuda os processos e metodologias do ensino e da aprendizagem, podendo atuar como professor da educação infantil, das séries iniciais do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de outras funções dentro e fora do ambiente escolar — as quais apresentaremos mais adiante. 

Qual a função do Pedagogo?

De modo geral, a principal função de um pedagogo está relacionada à sala de aula. Entre suas obrigações, destacamos o planejamento, coordenação e reflexão dos diversos processos educativos. 

Na prática, esse profissional realiza inúmeras tarefas, por vezes complexas, sempre buscando a evolução e excelência dos métodos de ensino e aprendizagem.

Assim, para exercer suas atividades, o pedagogo pode ocupar cargos diversos na instituição de ensino — coordenação pedagógica, educacional, supervisão ou gestão. Seu trabalho é sempre representado pela multiplicidade de funções a serem desempenhadas.

Fora do meio escolar, os profissionais da Pedagogia atuam em segmentos diferentes, mas ainda ligados ao processo de aprendizagem. 

Tais ocupações consistem em gestão, orientação, treinamentos e consultorias, por exemplo; práticas educativas em empresas, como ONGs, hospitais e outras organizações.


O papel do Pedagogo na escola 

alunos desenham sobre mesa

Até aqui, ficou claro que os pedagogos são capacitados para atuarem em inúmeras frentes no processo educacional, seja no meio escolar ou em outros cenários. 

Voltando para o ambiente escolar, seu papel consiste na coordenação do projeto pedagógico, além de ensinar disciplinas em segmentos específicos. 

Confira abaixo as principais tarefas desse profissional nos diferentes âmbitos educacionais. 

Sala de aula

Seu papel nesse contexto se concentra no desenvolvimento dos alunos e na qualidade do ensino. Ele é responsável por planejar, organizar, executar e avaliar as atividades pedagógicas, levando em conta os objetivos educacionais, as características dos alunos e o contexto social. 

Quando na função de coordenação ou direção pedagógica, o pedagogo orienta os professores e os auxilia na elaboração de materiais didáticos, na seleção de metodologias e na resolução de problemas de aprendizagem. Contudo, em grande parte dos casos, o profissional assumem a posição de professor na educação infantil e fundamental nos Anos Inciais.

Além disso, promove a integração entre a escola e a comunidade, buscando estabelecer parcerias e projetos que favoreçam o crescimento pessoal e coletivo dos envolvidos.

Gestão escolar

Na gestão escolar, o pedagogo coordena a elaboração, a implementação e a avaliação do projeto político-pedagógico da escola, que expressa os objetivos, as metas e as estratégias pedagógicas da instituição. 

Além disso, atua na organização do calendário letivo, dos horários dos professores, das atividades culturais e dos conselhos de classe. 

O profissional também orienta os professores na melhoria de sua prática docente, promovendo a formação continuada e a reflexão crítica sobre os conteúdos, os métodos e as técnicas de ensino. 

O pedagogo ainda dialoga com os alunos, as famílias e a comunidade escolar, buscando construir um ambiente democrático, inclusivo e colaborativo.

Orientação educacional

Aqui, o pedagogo fica encarregado de apoiar o desenvolvimento dos professores e alunos em conjunto. No caso dos estudantes, sua função pode consistir no suporte na aprendizagem e no desempenho escolar, ou pessoal. 

A partir da orientação educacional, tais profissionais ajudam no direcionamento de realizações individuais e vocacionais, ajudando os alunos a escolherem seus caminhos profissionais. 

Quanto à orientação educacional dos professores e do time de colaboradores da escola, o pedagogo contribui na organização dos grupos das salas de aula, revisão das metodologias de ensino e aprendizagem e implementação de ferramentas inovadoras que possam auxiliar na educação.

Perfil de um bom Pedagogo 

Afinal, o que faz um pedagogo se destacar na sua área de atuação? Não há uma resposta única para essa questão, mas podemos apontar algumas características que são importantes para quem deseja seguir essa carreira. Um bom pedagogo é aquele que:

  • Tem paixão pelo ensino e pela aprendizagem: deve gostar de ensinar e de aprender, pois a educação é um processo contínuo e dinâmico. Ele deve estar sempre atualizado sobre as novidades e tendências da sua área, bem como buscar novas formas de transmitir o conhecimento aos seus alunos;
  • Tem sensibilidade e empatia: deve saber se colocar no lugar dos seus alunos, compreender as suas dificuldades, necessidades e interesses. Ele deve ser capaz de criar um ambiente acolhedor e estimulante na sala de aula, respeitando a diversidade e a individualidade dos estudantes;
  • Tem criatividade e flexibilidade: deve ser capaz de adaptar o seu planejamento às diferentes situações que podem surgir na prática educativa. Ele deve usar a sua criatividade para propor atividades lúdicas, interativas e significativas para os alunos, aproveitando os recursos disponíveis;
  • Tem compromisso e responsabilidade: deve ter consciência do seu papel social como educador, contribuindo para a formação integral dos seus alunos. Ele deve cumprir com os seus deveres profissionais, seguindo as normas éticas e legais da sua profissão;
  • Tem espírito de liderança e sabe trabalhar em equipe: deve saber liderar os seus alunos, orientando-os e motivando-os a alcançar os seus objetivos. Ele também deve saber trabalhar em equipe com os demais profissionais da educação, compartilhando experiências, ideias e soluções.

Essas são algumas das características que podem ajudar um pedagogo a se destacar na sua área. No entanto, cada profissional tem o seu próprio estilo e personalidade, que também devem ser valorizados. O importante é que o pedagogo tenha entusiasmo pelo que faz e busque sempre se aperfeiçoar.

Qual a importância do profissional para educação? 

pedagoga dá suporte a aluno de maior idade

Um dos principais papéis do pedagogo é o de professor da educação infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental — como já mencionamos anteriormente. 

Nessa função, ele é responsável por alfabetizar as crianças e estimular o seu desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e cultural. 

Além de atuar nas escolas, ele pode exercer sua profissão em outros espaços que envolvem a educação formal ou não formal:

  • em empresas, desenvolvendo programas de treinamento e capacitação para os funcionários; 
  • em organizações não governamentais (ONGs), elaborando projetos sociais e educativos para comunidades carentes; 
  • em hospitais, realizando atividades lúdicas e recreativas com crianças internadas; 
  • em museus, bibliotecas e centros culturais, promovendo ações educativas para o público visitante; 
  • entre outras possibilidades.

O pedagogo é um agente transformador da realidade educacional do país. Ele tem o compromisso de promover uma educação de qualidade para todos os cidadãos, respeitando suas diferenças e potencialidades. 

Também tem a função de estimular a curiosidade, a criatividade e o pensamento crítico dos alunos, preparando-os para os desafios do século XXI. Por essa razão é que devemos celebrar o Dia do Pedagogo.

Qual é a diferença entre professor e pedagogo? 

Essa é uma dúvida comum entre muitas pessoas que se interessam pela área da educação. Embora ambos os profissionais tenham um papel importante na formação dos estudantes, eles possuem formações e atuações distintas.

Como você já aprendeu até agora, o pedagogo é o profissional que estuda e aplica os princípios e métodos da pedagogia, que é a ciência da educação. Para ser pedagogo, é necessário ter uma licenciatura em pedagogia. Entretanto, ele também pode lecionar, assumindo a posição de “pedagogo docente”.

Por outro lado, o professor é o profissional que leciona uma ou mais disciplinas para os alunos, em tese. Na prática, essa é uma exigência para estudantes a partir do 6º ano. Ele planeja e executa as aulas, avalia o desempenho dos estudantes, propõe atividades pedagógicas e participa de reuniões escolares. Em geral, os professores dos Anos Iniciais também possuem formação em pedagogia.

Como parabenizar um pedagogo?

 pedagoga faz pose ao lado de dois alunos para foto em escola

O Dia do Pedagogo deve ser celebrado, pois esse profissional deve ser reconhecido por sua contribuição para o desenvolvimento humano e social. Uma forma de homenagear um pedagogo é validar seu trabalho e destacar sua trajetória cotidianamente. 

Expresse sua gratidão e admiração por meio de palavras, gestos ou presentes. Escreva uma carta, um cartão ou um poema que destaque as qualidades e os feitos do pedagogo. Algumas frases que você pode utilizar são:

  • Parabéns pelo seu dia, pedagogo! Você é um exemplo de profissional que contribui para a educação. Obrigado por fazer a diferença na vida de tantos alunos e professores!”;
  • Feliz Dia do Pedagogo! Você tem um compromisso muito importante: ensinar não é apenas transferir conteúdo, mas criar possibilidades para a construção do conhecimento. Você sabe como despertar o interesse, a curiosidade e a criatividade dos seus alunos. Você é indispensável na educação!”;
  • Pedagogo, você é fundamental para o desenvolvimento humano e social. Você não apenas ensina matérias, mas também valores, atitudes e habilidades. Você contribui para formar pessoas íntegras, éticas e solidárias. Parabéns pelo seu trabalho maravilhoso!”;
  • Hoje é o dia de homenagear você, pedagogo, que tanto se esforça para oferecer uma educação de qualidade aos seus alunos. Você é um profissional competente, atualizado e comprometido com o seu ofício. Você merece todo o nosso respeito e admiração!”;
  • Pedagogo, você é um agente de transformação social. Você tem o poder de mudar vidas através da educação. Você inspira seus alunos a sonhar alto e a buscar seus objetivos. Você faz parte da história de cada um deles. Parabéns pelo seu dia!”.

Ofereça um abraço, um sorriso ou um agradecimento sincero que demonstre seu afeto e respeito pela profissão. Você também pode presentear o pedagogo com algo que tenha a ver com sua profissão ou seus interesses, como livros, canetas, agendas ou cursos.

Outra forma de homenageá-lo é apoiando seu trabalho e participando de suas iniciativas. Colabore com seus projetos, sugira ideias, dê feedbacks ou divulgue suas ações. A escola pode promover congressos e workshops com profissionais diversos da educação, a fim de incentivar debates aprofundados sobre os desafios de atuação do pedagogo.

Se envolva nas atividades educativas que ele promove ou coordena, como palestras, oficinas, cursos ou eventos. Caso seja um estudante, se torne um aluno ativo, curioso e engajado que busca aprender sempre mais.

Homenagear um pedagogo é uma forma de valorizar a educação e reconhecer seu papel fundamental na sociedade. É também uma forma de fortalecer os laços entre educadores e educandos e estimular a troca de conhecimentos e experiências.

Conclusão

O dia do pedagogo é uma oportunidade para reconhecer e valorizar o trabalho desses profissionais que fazem a diferença na educação. Para comemorar essa data, você pode enviar uma mensagem de agradecimento e parabenização aos pedagogos que você conhece ou admira. 

Você também pode compartilhar nas redes sociais algum conteúdo sobre a importância do pedagogo ou sobre sua experiência com esse profissional. E se você é um pedagogo ou está estudando para ser um, aproveite esse dia para celebrar suas conquistas e desafios nessa área tão nobre e gratificante!

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Vamos conversar sobre metodologias ativas e conhecer os modelos mais adotados?

Vamos conversar sobre metodologias ativas e conhecer os modelos mais adotados?

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Hoje, temos um pedido: imagine a cena que vamos descrever a seguir. Ao entrar na sala de aula do primeiro ano do ensino médio, antes mesmo do “bom dia”, a professora de geografia é informada por um aluno que o preço do combustível irá aumentar em função de protestos políticos responsáveis por interditarem rodovias interestaduais importantes. A fonte da informação? O smartwacth do aluno, conectado em tempo integral à internet graças ao pareamento com seu smartphone. Não bastasse compartilhar a novidade, o aluno aconselha: “professora, é melhor abastecer seu carro o quanto antes!”. Outra aluna, também conectada a um dispositivo móvel, atenta ao diálogo já faz uma rápida pesquisa e encontra endereços de postos mais próximos à escola, fornecendo itinerários para que a viagem seja a mais curta e rápida possível. A professora agradece e, tomando como ponto de partida o interesse dos estudantes, promove um debate acerca do que está sendo falado, conectando as informações fornecidas, com o conteúdo da disciplina.

Percebeu alguma familiaridade com o que tem acontecido nas escolas? Uma cena dessas é cada vez mais frequente nas salas de aula: sinais de que a transformação digital e as novas tecnologias impactam diretamente alunos e professores, conectados o tempo inteiro. A dinâmica da sala de aula também está sendo influenciada por isso e é urgente a necessidade de um novo olhar sobre os recursos de ensino-aprendizagem.

Outro aspecto que vale ser mencionado é o fato de a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) indicar que os objetivos da educação devem estar baseados na “construção intencional de processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea” (BNCC, 2018).

Sendo assim, a BNCC preconiza o desenvolvimento de competências, ressaltando que as decisões pedagógicas devem seguir não apenas os conhecimentos, as habilidades, as atitudes e os valores que os alunos devem dominar, mas também mobilizá-los para resolver demandas complexas da vida cotidiana e realizar o pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

Nesse sentido, as metodologias ativas, atendem estes objetivos da educação, visto que contribuem para uma nova forma de pensar a educação: que a aprendizagem seja significativa e que os estudantes possuam papel participativo e dinâmico.

Metodologias ativas têm por objetivo colocar os estudantes no centro do processo de aprendizagem. A inovação de metodologias desta natureza está baseada em colocar os alunos e alunas como protagonistas do processo de produção de conhecimento. Sendo assim, o ensino é mais individualizado e operante, movimentando as maneiras de se relacionar com os conteúdos: o professor deve promover espaços que contribuam para o desenvolvimento dos alunos, tirando-os do papel passivo.

Vamos ver algumas formas de aplicar as metodologias ativas? Esse é o nosso foco de hoje!

Sala de aula invertida
Esta metodologia está baseada em propor que os alunos realizem uma tarefa ou pesquisa (etapa assíncrona) sobre determinado assunto antes do início da aula (etapa síncrona). Por se tratar de um modelo de aula que compreende e integra atividades síncronas e assíncronas, constitui-se como uma técnica do ensino híbrido. Na sala de aula invertida, o professor utiliza aquilo que os alunos trouxeram de fora no decorrer da aula. Podem ocorrer diversos tipos de atividades, tais como debates, resolução de dúvidas, estudo de casos etc. Nota-se que sem a participação dos alunos, a aula ficaria incompleta e, portanto, há a promoção do protagonismo dos estudantes.

Rotação por estações

Neste método, o professor prepara a sala de aula em pequenos grupos, denominados de “estações”. Esta estratégia é similar a um circuito: em cada estação ocorre uma atividade diferente, porém todas relacionadas a um tema central. As atividades propostas devem ser planejadas de forma que os estudantes possam realizá-las autonomamente; embora o professor percorra as estações dando o suporte necessário, ele incentiva que os alunos trabalhem de maneira independente. É importante utilizar recursos digitais em ao menos uma das estações propostas, criando a possibilidade de os estudantes desenvolverem a proposta por meio de diversos recursos. Quando o grupo finaliza a atividade de determinada estação, passa para a próxima, possuindo o período da aula para percorrer por todas as atividades. É importante planejar as tarefas de forma que todas tenham a mesma duração, possibilitando a rotação. Os grupos devem mudar de estação ao mesmo tempo.

Laboratório rotacional

Seguindo a estratégia de rotação por estações, no laboratório rotacional os estudantes são divididos em grupos que realizam atividades diferentes, tendo um tema central que conecta todo mundo. Os alunos são instruídos a passarem pelos grupos, havendo a oportunidade de se relacionarem com o tema proposto a partir de diferentes perspectivas. Neste modelo, a turma é dividida, geralmente, em dois núcleos: um deles realizará a atividade juntamente com o professor em algum local, não necessariamente na sala de aula; e o outro irá trabalhar autonomamente utilizando recursos digitais em outro lugar, como, por exemplo, no laboratório de informática ou na biblioteca. É importante destacar que, ao utilizar os recursos digitais, o professor poderá coletar dados sobre a aprendizagem dos alunos.

Gamificação

Termo adaptado do inglês gamification: uma metodologia ativa que utiliza características dos jogos, analógicos e digitais, para cumprir objetivos pedagógicos. O professor utiliza os elementos dos jogos (tais como pontuação, regras, fases, missões, conquistas e recompensas) como um recurso de ensino-aprendizagem. Por abordar a temática que está sendo estudada de uma forma dinâmica e divertida, com uma estética diferenciada, esta metodologia possibilita a motivação e o engajamento dos estudantes e torna assuntos que podem ser densos em materiais acessíveis e prazerosos.

Aprendizagem com base em problemas

Nessa prática, o professor utiliza um problema como disparador dos conceitos que serão estudados. De forma a privilegiar a autonomia dos alunos, a metodologia incentiva que os estudantes encontrem estratégias para a solução desses problemas, promovendo o trabalho em grupo, para possibilitar que os alunos tenham diversas perspectivas e resolvam a questão conjuntamente. Vale ressaltar que os problemas devem ser abertos, possibilitando diversas resoluções, e o processo de resolvê-los pode ser mais importante que sua solução. Cabe ao professor analisar a compreensão dos conceitos e sua utilização. Sendo assim, problemas que sejam da realidade vivida pelos alunos são mais interessantes e trazem maior engajamento, pois favorecem que os alunos se sintam envolvidos para resolvê-los.

Aprendizagem com base em projetos

Nesta prática, assim como na aprendizagem baseada em problemas, os estudantes são incentivados a solucionar uma situação-problema. Entretanto, neste caso, a solução deve ser dada por meio de um produto ou projeto. A aprendizagem com base em projetos promove o trabalho interdisciplinar e colaborativo, encoraja os alunos a elaborarem hipóteses, planos de ação e apresentação. Para propiciar o protagonismo, os problemas devem estar relacionados com o contexto real e próximo aos alunos, motivando-os a encontrarem soluções. As trocas entre grupos e com o professor são de extrema importância nesta dinâmica, permitindo a expansão dos saberes de forma ativa.

Como é possível notar, o momento em que vivemos exige novas maneiras de pensar e atuar no ensino-aprendizagem. As metodologias ativas de ensino são estratégias criativas e dinâmicas, que colocam os estudantes no centro deste processo, ocupando o papel de autores da sua história escolar. Integradas ao contexto atual, as metodologias ativas podem beneficiar a todos, professores e alunos, resultando em uma educação atual, dinâmica e divertida. Por fim, os estudantes trabalharão competências: não apenas irão saber, mas saber fazer.

Vamos incluir estas novas práticas para os próximos planejamentos?

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Neuroaprendizagem: compreendendo o cérebro e transformando a educação

Neuroaprendizagem: compreendendo o cérebro e transformando a educação

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Não é de hoje que uma das grandes questões para a qual os educadores estão sempre buscando respostas é a compreensão de como os alunos aprendem. “Por que determinado assunto foi facilmente assimilado pela maioria da classe, mas deixou alguns estudantes sem entender?” “Qual o melhor método para ensinar matemática?” “Deveríamos contar com métodos diferentes para ensinar história, por exemplo?” “Por que a sequência didática funcionou muito bem para uma turma, mas não para outra?” “O que devo fazer para meu aluno aprender?” Sim, há muitas perguntas em jogo.

Para buscar respostas, cientistas, psicólogos e professores se juntaram e, após muitos estudos, podem afirmar que o cérebro é o ponto-chave para compreender como os seres humanos aprendem.

Vale lembrar que estamos falando do mais complexo órgão do corpo humano, que tem o poder de controlar nossas habilidades de pensar, falar, sentir, ver, ouvir, lembrar, andar. O cérebro controla até mesmo a nossa capacidade de respirar independentemente de nossa vontade! São muitas as complexidades que esta poderosa peça fundamental do nosso organismo desempenha e ainda há mistérios longe de serem desvendados. Hoje, contudo, vamos explorar uma parte de um processo que os neurocientistas e os profissionais da educação estão dedicados a estudar como o cérebro se relaciona com os processos de ensino e de aprendizagem.

A expressão “vamos colocar o cérebro para funcionar” é um ponto de partida para que possamos pensar sobre como acontece o processo de aprendizagem: dependendo das situações que uma pessoa vivencia, novas sinapses podem acontecer; isto é, pode haver trocas de informações entre vários neurônios. Em outras palavras, os estímulos que uma pessoa recebe impactam diretamente seu cérebro que, por sua vez, é flexível para reagir àquilo que está acontecendo no ambiente. Conhecemos essa capacidade do cérebro de se modelar (criar, fortalecer ou modificar sinapses) por plasticidade cerebral, ou neuroplasticidade, essencial para adquirirmos uma nova habilidade ou comportamento.

Quando acontece a aprendizagem, há alterações químicas, fisiológicas e anatômicas nas redes neuronais: isso mesmo, temos uma modificação no cérebro. Em outras palavras, toda vez que aprendemos algo, o nosso cérebro se transforma. Sendo assim, quando falamos que uma pessoa “está estudando tanto, que até está saindo fumacinha da cabeça”, estamos dizendo que está ocorrendo aprendizado: sinapses estão sendo movimentadas, o cérebro está sendo transformado!

Entretanto, não pense que este processo acontece da mesma forma para todos os estudantes. Cada cérebro é resultado do acúmulo de estímulos que recebeu desde o início da vida, além do somatório de fatores da ordem biológica. Sendo assim, professores devem trabalhar com diversas estratégias para ampliar as oportunidades de aprendizado e, assim, impactar todos os estudantes.

Mas então, o que é essa tal de neuroaprendizagem?

Como já demos um pequeno spoiler, a neuroaprendizagem é combinar a neurociência (campo científico que estuda o cérebro humano, tendo como base aspectos estruturais e funcionais das redes neuronais) com a aprendizagem (processo de mudança de comportamento obtido por meio de fatores emocionais, relacionais, ambientais e neurológicos).

A neurociência existe como campo de estudos desde a década de 1970, reunindo saberes múltiplos: biologia, medicina, química, matemática, linguística, psicologia, engenharia, física e ciências da computação. Estas disciplinas ajudam a compreender como mais de 86 bilhões de células nervosas nascem, desenvolvem-se e se conectam. Dessa forma, cientistas conseguem decifrar as funções do cérebro, além do seu processo de desenvolvimento durante a vida de um ser humano.

Quando voltamos nosso olhar para a neuroaprendizagem, podemos defini-la como uma linha de estudos que coloca o cérebro como o principal pilar no processo de ensino-aprendizagem. Profissionais da Educação estão focados em compreender a atividade cerebral e seu impacto em diversas esferas que interferem na relação da aquisição de conhecimento e sua apreensão, como por exemplo, linguagem, habilidades visuoespaciais*, habilidades motoras, memória e concentração.

Outro ponto que não pode deixar de ser citado, é a associação da neurociência com o campo da psicologia: quando pensamos no impacto que as emoções causam na retenção de informação, a relação entre neurociência e aprendizagem se torna ainda mais potente. A psicologia se aprofunda nos significados que o cérebro cria, ou seja, concentra-se em compreender como as crianças e adolescentes percebem, interpretam e utilizam o conhecimento adquirido.

A neurociência na educação já é uma realidade e sua aplicação vem sendo aperfeiçoada dia após dia. Passou o tempo em que este âmbito da ciência era restrito aos laboratórios e consultórios; a neurociência está presente na formação dos professores, nas reuniões pedagógicas, nos planejamentos das sequências didáticas e, claro, nas salas de aula.

Como a neuroaprendizagem está sendo aplicada no cotidiano escolar?

Uma das contribuições mais importantes que a neurociência trouxe para a educação é que a aprendizagem humana não é resultado de um simples armazenamento de dados e informações, mas do processamento e elaboração de dados e informações que ocorreram provenientes das percepções no cérebro. Em outras palavras, para que um estudante aprenda, suas conexões neurais devem estar em constante reorganização, com os conectivos dos neurônios alterados a todo momento.

Sendo assim, o papel do professor é o de estimular não só o trabalho dos neurônios, mas o desenvolvimento das potencialidades dos alunos de forma global, pois todas as experiências que os alunos vivenciarem, poderão incitar, de maior ou menor forma, a atividade mental.

Pode-se notar que o cérebro é um sistema dinâmico, que tem grande complexidade funcional e não para de trabalhar em nenhum instante. Especialmente quando estamos dormindo, este órgão está ativo, executando funções essenciais, inclusive às relacionadas ao aprendizado e à memória. Alguns componentes são de extrema importância para que o sistema funcione, tais como os exercícios físicos, as emoções, o tempo, a motivação e a individualização. Estes e outros aspectos, cada vez mais intensamente, estão sendo estudados por cientistas e professores, pois é necessário compreender a fundo a influência que provocam no processo de aprendizagem.

Saber mais sobre as particularidades de cada um desses ingredientes que interferem no funcionamento do cérebro e no aprendizado dos estudantes é de extrema relevância quando falamos em Educação. Exploraremos mais sobre esses assuntos em outras oportunidades, mas, hoje, queremos reforçar que quanto maior for a complexidade cognitiva na geração de um comportamento, maior será a atividade mental. Para isso, é essencial contar com um ambiente de aprendizagem motivador e rico em experiências: tudo o que acontecer no ambiente de aprendizado fará parte dos elementos desencadeadores de pensamentos e raciocínios, influenciando o estudante.

Nesse sentido, nada pode passar despercebido pelo professor, todas as suas decisões e atitudes estão conectadas com o que o estudante irá vivenciar e, portanto, compor o processo ensino-aprendizagem: o conteúdo e a forma sobre o tema da aula; os estímulos visuais trazidos e dispostos em sala de aula; o vínculo que conseguir criar individualmente com cada aluno; a motivação e interesse que conseguir despertar, a partir de um estímulo; a atenção dispensada sobre determinado assunto pelo estudante. Desta forma, quando pensamos em neuroaprendizagem, a experiência vivida pelo estudante é fator-chave para o sucesso.

Para transformar a educação, devemos ter em mente que as informações, sejam elas de natureza visual, auditiva ou sensorial, assim como o comportamento do professor e de todas as pessoas que fazem parte da instituição escolar, criam circunstâncias capazes de gerar aprendizado, ativando as trocas de informações entre neurônios. O processo de aprendizagem é dinâmico e ocorre constantemente.

Depois de ler esse texto, como está o seu cérebro? Esperamos que sinapses tenham acontecido, tenha “saído fumacinha da sua cabeça” e que tenha sido possível saber um pouco mais sobre a relação entre neurociência e educação.

*Visuoespaciais: capacidades que temos para representar, analisar e manipular mentalmente os objetos

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Alfabetização: é possível aprender brincando?

Alfabetização: é possível aprender brincando?

mulher pedagoga sorri para câmera com quadro branco ao fundo

Antes de qualquer coisa, é sempre interessante nos lembrarmos de que não existe uma fórmula mágica para o aprendizado. Por exemplo, enquanto uma criança aprende melhor ouvindo uma apresentação ou assistindo a uma videoaula, outra aprende melhor a partir de atividades práticas e exemplos concretos.  Ainda que exista um conjunto de fatores que tenha validade para os grupos, podemos dizer que o processo de aprendizagem é único e individual.  

Pensando nisso, é natural que dúvidas e dificuldades se apresentem ao decorrer deste processo. Na busca pela personalização e com o objetivo de potencializar os desenvolvimentos dos alunos, cabe aos professores explorar diferentes estratégias e recursos para que suas aulas sejam cada vez mais envolventes e eficientes. Então, a pergunta de hoje é: que tal permitir que os alunos aprendam brincando?  

Qual criança não gosta de se divertir, não é mesmo? Independentemente da disciplina, essa é sempre uma ótima solução para que os alunos participem ativamente da aula e tenham prazer em aprender, em descobrir. Durante a alfabetização, por exemplo, quando as crianças têm por volta de 6 anos, há muitas novidades acontecendo de maneira simultânea. Trata-se de uma fase importante cognitiva e emocionalmente, sendo marcada, por exemplo, pelo início da construção de laços de amizade de maior duração, pela aquisição de novas habilidades e, graças à capacidade de ler e escrever, pela expansão dos mundos objetivo e simbólico.  

Além das tradicionais aulas expositivas, muitos resultados positivos podem ser alcançados por meio de jogos e brincadeiras. Por meio de sua no processo de ensino e aprendizagem, os alunos podem socializar com mais intensidade, criando vínculos que geram, por exemplo, confiança, autoestima, coragem e outros ganhos entre os pequenos. Além disso, é uma ótima oportunidade para que desenvolvam competências como a comunicação, o raciocínio lógico, a linguagem, a audição, a noção espacial, o senso crítico e a sensibilidade. Tudo isso enquanto, obviamente, obtêm progresso tanto na leitura quanto na escrita.  

“Mas como podemos inserir os jogos no dia a dia da escola?” 

Essa é uma pergunta frequente entre educadores. Por isso, preparamos algumas dicas que podem fazer toda a diferença! 

#DICA1 

Para crianças que já estão em estágios mais avançados do processo de alfabetização e precisam ganhar prática, um jogo que pode ser um grande aliado dos educadores é o famoso e velho STOP. Com essa brincadeira, os alunos irão expandir o vocabulário, treinarão bastante a escrita e darão boas risadas enquanto pensam mais rápido do que podem imaginar.  

#DICA2  

Que tal um jogo da memória com rimas? Para estimular e desenvolver a consciência fonológica das crianças. Basicamente, as crianças estarão diante de cartas com diversas imagens e o objetivo é fazer pares de rimas. Por exemplo: se a criança pega o desenho de rato, deverá pegar a carta com o desenho de gato para que a rima seja realizada.  

#DICA3 

O bom e velho Jogo da Forca pode ser utilizado para desenvolver os alunos no momento de nomear as letras e fazer inferências sobre as palavras a serem descobertas, mostrando seus conhecimentos. Uma boa ideia é realizar o jogo com palavras do seu cotidiano, como os nomes dos alunos ou objetos que fazem parte do contexto escolar.   

Dicas anotadas? Agora, é só colocar em prática! 

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Pensando nisso, é natural que dúvidas e dificuldades se apresentem ao decorrer deste processo. Na busca pela personalização e com o objetivo de potencializar os desenvolvimentos dos alunos, cabe aos professores explorar diferentes estratégias e recursos para que suas aulas sejam cada vez mais envolventes e eficientes. Então, a pergunta de hoje é: que tal permitir que os alunos aprendam brincando?  

Qual criança não gosta de se divertir, não é mesmo? Independentemente da disciplina, essa é sempre uma ótima solução para que os alunos participem ativamente da aula e tenham prazer em aprender, em descobrir. Durante a alfabetização, por exemplo, quando as crianças têm por volta de 6 anos, há muitas novidades acontecendo de maneira simultânea. Trata-se de uma fase importante cognitiva e emocionalmente, sendo marcada, por exemplo, pelo início da construção de laços de amizade de maior duração, pela aquisição de novas habilidades e, graças à capacidade de ler e escrever, pela expansão dos mundos objetivo e simbólico.  

Além das tradicionais aulas expositivas, muitos resultados positivos podem ser alcançados por meio de jogos e brincadeiras. Por meio de sua no processo de ensino e aprendizagem, os alunos podem socializar com mais intensidade, criando vínculos que geram, por exemplo, confiança, autoestima, coragem e outros ganhos entre os pequenos. Além disso, é uma ótima oportunidade para que desenvolvam competências como a comunicação, o raciocínio lógico, a linguagem, a audição, a noção espacial, o senso crítico e a sensibilidade. Tudo isso enquanto, obviamente, obtêm progresso tanto na leitura quanto na escrita.  

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Garantindo uma educação de excelência para seus filhos: como os pais e os responsáveis podem ajudar a alcançar esse nobre objetivo

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É natural que os pais e responsáveis queiram o melhor para seus filhos e, nesse sentido, a educação ocupa um espaço central na dinâmica familiar, sendo um ponto crucial para que a formação esperada seja alcançada. Graças à observação e à prática de décadas, sabemos que o elo formado por escola e família é de extrema importância para que o desenvolvimento dos alunos seja efetivo. Afinal, quando uma das pontas desse relacionamento está desengajada, o resultado pode ser diferente do aguardado, fazendo com que os alunos tenham de lidar com dificuldades indesejadas no aprendizado, como desafios comportamentais em sala de aula, falta de responsabilidade com as atividades e a rotina, desinteresse pelo universo da escola e muitos outros desafios.

Sabendo disso, a educação é sempre um tema que deve ser abordado dentro de casa. Por isso, separamos algumas dicas que podem ser implementadas por pais e responsáveis no dia a dia com o objetivo de colaborarem com a educação exitosa de seus filhos. Dê uma olhada!

ESCOLA E SISTEMA EDUCACIONAL

Antes de tudo, é valioso que os pais façam uma ampla pesquisa sobre os colégios da região e seus respectivos projetos pedagógicos com o objetivo de avaliar a metodologia e a forma de trabalho com as crianças e os adolescentes. Afinal, se os responsáveis não estão de acordo com o que é ofertado pela escola, haverá discordâncias entre as partes durante o desenvolvimento do aluno que poderão afetar diretamente em seu aprendizado. O alinhamento de valores e de práticas é essencial para qualquer parceria e isso não é diferente quando se fala nas instituições de ensino.

PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES ESCOLARES

Fazer parte das atividades escolares é uma ótima maneira de auxiliar os alunos em sua formação educacional. Por meio das reuniões de pais e professores, por exemplo, os responsáveis conseguem dialogar com os docentes e os coordenadores com o objetivo de saber mais sobre o desenvolvimento do estudante e analisar quais são as suas dificuldades durante o processo, avaliando, assim, quais estratégias podem ser utilizadas para amenizar esses contratempos. Esse é um ótimo momento para criar laços com outros pais e responsáveis, fortalecendo a comunidade que, de alguma maneira, está unida por um mesmo objetivo: o desenvolvimento e o bem-estar de todos que fazem parte daquela turma.
Porém, as reuniões não são as únicas atividades que os pais e responsáveis podem participar. Durante o ano letivo, as escolas promovem feiras e festas com apresentações dos alunos. Esse momento é essencial para que as crianças e os adolescentes se sintam apoiados pelos pais, além de ser uma incrível forma de analisar o quanto o seu filho aprendeu e/ou se desenvolveu. Em um cenário que, de fato, toma contornos de superação da pandemia, é importante aproveitar as oportunidades de estabelecer tons de normalidade na vida dos estudantes.

FREQUÊNCIA NA COMUNICAÇÃO

A comunicação dos pais com a escola deve ser regular e realizada sempre que necessária, por diferentes canais. Desta maneira, é possível acompanhar com mais frequência o desenvolvimento dos alunos e apaziguar qualquer dificuldade o quanto antes, não sendo necessário aguardar até a reunião de pais. Para isso, é possível realizar reuniões digitais ou presenciais com a equipe da escola ou utilizar a agenda escolar para envio de pequenos recados.

REFORÇO ESCOLAR

Faz parte da vida escolar que crianças e adolescentes enfrentam contratempos durante o aprendizado. Sim, isso é, certamente, normal. Afinal, quem nunca teve alguma dificuldade quando estava na escola, não é mesmo? Muitos pais, ao perceberem que seus filhos estão com dificuldade em desenvolver algum conteúdo ou habilidade, buscam soluções para amenizá-la e, uma delas, é o reforço escolar. Por meio dessa prática, os estudantes passam a rever os conteúdos aprendidos em sala de aula com o objetivo de torná-los mais compreensíveis. Em algumas escolas, o reforço escolar faz parte da grade curricular oferecida. Entretanto, é comum que os pais busquem esse auxílio fora da instituição. Em qualquer uma das modalidades, é interessante que o aluno tenha o suporte necessário para superar os momentos de dificuldade, fazendo com que ganhe autonomia e confiança no processo.

ROTINA DE ESTUDO

O aprendizado atravessa as paredes da escola e deve ser um processo contínuo. Desta forma, é responsabilidade dos pais manter uma rotina de estudos em casa, estimulando os estudantes a realizar as tarefas ou até mesmo a revisar os conteúdos diariamente, favorecendo que o assunto seja assimilado de forma efetiva e que estejam preparados para atividades e avaliações futuras. Para isso, organize um espaço em casa que seja calmo, confortável e silencioso para que o aluno consiga se concentrar. Além disso, estipule com o seu filho um tempo médio para que ele realize essa tarefa todos os dias.

DIÁLOGO

Conversar com as crianças e os adolescentes sobre a rotina escolar e seu desenvolvimento é essencial para que os pais consigam analisar o progresso educacional. Sendo assim, reunimos algumas perguntas que você pode fazer constantemente para o seu filho:

● O que você aprendeu hoje?
● Qual foi a atividade que mais gostou na escola hoje?
● E as provas, estão chegando? Como você está se sentindo em relação a elas?
● Pensando em tudo que está aprendendo nesse momento, o que está sendo mais desafiador?
● Está gostando da escola?
● Como está a agenda de tarefas de casa? Tem algo para entregar nos próximos dias?
● Você precisa de ajuda com alguma questão da escola?

Com perguntas desse tipo, você conseguirá abrir um diálogo com o estudante e estar mais antenado sobre o que está acontecendo na escola. Com isso, poderá se manter sempre informado sobre as atividades e os sentimentos do seu filho diante deste tema. E não estranhe respostas curtas e enigmáticas, elas fazem parte do processo. Mas, lembre-se: perguntar às vezes não é o suficiente, é preciso apoiar na prática. Com carinho e afeto, seja persistente e encontre maneiras de deixar o estudante à vontade a ponto de compartilhar um pouco do seu mundo com você.

SENTIMENTOS E EMOÇÕES

O tópico anterior já trouxe um pequeno spoiler sobre o tema que vamos tratar agora: os sentimentos e as emoções. Sem dúvidas, as habilidades socioemocionais são essenciais para o desenvolvimento efetivo dos estudantes já que, com elas, as crianças e os adolescentes aprendem habilidades fundamentais para o convívio em sociedade, exercitam diversas competências e aprendem a lidar com suas emoções.

Mas por que tudo isso é tão importante para o progresso das crianças?

As habilidades socioemocionais são abordadas em diversas situações dentro da escola. Questões como pensamento crítico, ética, comunicação e criatividade estão presentes a todo momento. Em casa, os sentimentos podem ser tratados de maneira muito mais próxima e acolhedora, afinal, os pais e responsáveis são pessoas que trazem segurança e acolhimento. Ou seja, tratar sobre as emoções pode ser muito mais seguro e cômodo em ambiente familiar, onde o aluno consiga se abrir e colocar para fora o que sente sobre alguma situação. Além disso, saber lidar com os sentimentos é uma habilidade de extrema importância para que as crianças e os adolescentes se tornem cidadãos preparados para enfrentar as adversidades futuras, sejam elas dentro ou fora da escola.

E aí, as dicas fizeram sentido?

Agora, é só colocá-las em prática e continuar acompanhando o desenvolvimento do seu filho de perto. Esteja sempre atento ao progresso do estudante e não tenha receio em entrar em contato com a escola. O sucesso do seu filho é o resultado dessa grande parceria: família e escola!

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Garantindo uma educação de excelência para seus filhos: como os pais e os responsáveis podem ajudar a alcançar esse nobre objetivo

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É natural que os pais e responsáveis queiram o melhor para seus filhos e, nesse sentido, a educação ocupa um espaço central na dinâmica familiar, sendo um ponto crucial para que a formação esperada seja alcançada. Graças à observação e à prática de décadas, sabemos que o elo formado por escola e família é de extrema importância para que o desenvolvimento dos alunos seja efetivo. Afinal, quando uma das pontas desse relacionamento está desengajada, o resultado pode ser diferente do aguardado, fazendo com que os alunos tenham de lidar com dificuldades indesejadas no aprendizado, como desafios comportamentais em sala de aula, falta de responsabilidade com as atividades e a rotina, desinteresse pelo universo da escola e muitos outros desafios.

Sabendo disso, a educação é sempre um tema que deve ser abordado dentro de casa. Por isso, separamos algumas dicas que podem ser implementadas por pais e responsáveis no dia a dia com o objetivo de colaborarem com a educação exitosa de seus filhos. Dê uma olhada!

ESCOLA E SISTEMA EDUCACIONAL

Antes de tudo, é valioso que os pais façam uma ampla pesquisa sobre os colégios da região e seus respectivos projetos pedagógicos com o objetivo de avaliar a metodologia e a forma de trabalho com as crianças e os adolescentes. Afinal, se os responsáveis não estão de acordo com o que é ofertado pela escola, haverá discordâncias entre as partes durante o desenvolvimento do aluno que poderão afetar diretamente em seu aprendizado. O alinhamento de valores e de práticas é essencial para qualquer parceria e isso não é diferente quando se fala nas instituições de ensino.

PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES ESCOLARES

Fazer parte das atividades escolares é uma ótima maneira de auxiliar os alunos em sua formação educacional. Por meio das reuniões de pais e professores, por exemplo, os responsáveis conseguem dialogar com os docentes e os coordenadores com o objetivo de saber mais sobre o desenvolvimento do estudante e analisar quais são as suas dificuldades durante o processo, avaliando, assim, quais estratégias podem ser utilizadas para amenizar esses contratempos. Esse é um ótimo momento para criar laços com outros pais e responsáveis, fortalecendo a comunidade que, de alguma maneira, está unida por um mesmo objetivo: o desenvolvimento e o bem-estar de todos que fazem parte daquela turma.
Porém, as reuniões não são as únicas atividades que os pais e responsáveis podem participar. Durante o ano letivo, as escolas promovem feiras e festas com apresentações dos alunos. Esse momento é essencial para que as crianças e os adolescentes se sintam apoiados pelos pais, além de ser uma incrível forma de analisar o quanto o seu filho aprendeu e/ou se desenvolveu. Em um cenário que, de fato, toma contornos de superação da pandemia, é importante aproveitar as oportunidades de estabelecer tons de normalidade na vida dos estudantes.

FREQUÊNCIA NA COMUNICAÇÃO

A comunicação dos pais com a escola deve ser regular e realizada sempre que necessária, por diferentes canais. Desta maneira, é possível acompanhar com mais frequência o desenvolvimento dos alunos e apaziguar qualquer dificuldade o quanto antes, não sendo necessário aguardar até a reunião de pais. Para isso, é possível realizar reuniões digitais ou presenciais com a equipe da escola ou utilizar a agenda escolar para envio de pequenos recados.

REFORÇO ESCOLAR

Faz parte da vida escolar que crianças e adolescentes enfrentam contratempos durante o aprendizado. Sim, isso é, certamente, normal. Afinal, quem nunca teve alguma dificuldade quando estava na escola, não é mesmo? Muitos pais, ao perceberem que seus filhos estão com dificuldade em desenvolver algum conteúdo ou habilidade, buscam soluções para amenizá-la e, uma delas, é o reforço escolar. Por meio dessa prática, os estudantes passam a rever os conteúdos aprendidos em sala de aula com o objetivo de torná-los mais compreensíveis. Em algumas escolas, o reforço escolar faz parte da grade curricular oferecida. Entretanto, é comum que os pais busquem esse auxílio fora da instituição. Em qualquer uma das modalidades, é interessante que o aluno tenha o suporte necessário para superar os momentos de dificuldade, fazendo com que ganhe autonomia e confiança no processo.

ROTINA DE ESTUDO

O aprendizado atravessa as paredes da escola e deve ser um processo contínuo. Desta forma, é responsabilidade dos pais manter uma rotina de estudos em casa, estimulando os estudantes a realizar as tarefas ou até mesmo a revisar os conteúdos diariamente, favorecendo que o assunto seja assimilado de forma efetiva e que estejam preparados para atividades e avaliações futuras. Para isso, organize um espaço em casa que seja calmo, confortável e silencioso para que o aluno consiga se concentrar. Além disso, estipule com o seu filho um tempo médio para que ele realize essa tarefa todos os dias.

DIÁLOGO

Conversar com as crianças e os adolescentes sobre a rotina escolar e seu desenvolvimento é essencial para que os pais consigam analisar o progresso educacional. Sendo assim, reunimos algumas perguntas que você pode fazer constantemente para o seu filho:

● O que você aprendeu hoje?
● Qual foi a atividade que mais gostou na escola hoje?
● E as provas, estão chegando? Como você está se sentindo em relação a elas?
● Pensando em tudo que está aprendendo nesse momento, o que está sendo mais desafiador?
● Está gostando da escola?
● Como está a agenda de tarefas de casa? Tem algo para entregar nos próximos dias?
● Você precisa de ajuda com alguma questão da escola?

Com perguntas desse tipo, você conseguirá abrir um diálogo com o estudante e estar mais antenado sobre o que está acontecendo na escola. Com isso, poderá se manter sempre informado sobre as atividades e os sentimentos do seu filho diante deste tema. E não estranhe respostas curtas e enigmáticas, elas fazem parte do processo. Mas, lembre-se: perguntar às vezes não é o suficiente, é preciso apoiar na prática. Com carinho e afeto, seja persistente e encontre maneiras de deixar o estudante à vontade a ponto de compartilhar um pouco do seu mundo com você.

SENTIMENTOS E EMOÇÕES

O tópico anterior já trouxe um pequeno spoiler sobre o tema que vamos tratar agora: os sentimentos e as emoções. Sem dúvidas, as habilidades socioemocionais são essenciais para o desenvolvimento efetivo dos estudantes já que, com elas, as crianças e os adolescentes aprendem habilidades fundamentais para o convívio em sociedade, exercitam diversas competências e aprendem a lidar com suas emoções.

Mas por que tudo isso é tão importante para o progresso das crianças?

As habilidades socioemocionais são abordadas em diversas situações dentro da escola. Questões como pensamento crítico, ética, comunicação e criatividade estão presentes a todo momento. Em casa, os sentimentos podem ser tratados de maneira muito mais próxima e acolhedora, afinal, os pais e responsáveis são pessoas que trazem segurança e acolhimento. Ou seja, tratar sobre as emoções pode ser muito mais seguro e cômodo em ambiente familiar, onde o aluno consiga se abrir e colocar para fora o que sente sobre alguma situação. Além disso, saber lidar com os sentimentos é uma habilidade de extrema importância para que as crianças e os adolescentes se tornem cidadãos preparados para enfrentar as adversidades futuras, sejam elas dentro ou fora da escola.

E aí, as dicas fizeram sentido?

Agora, é só colocá-las em prática e continuar acompanhando o desenvolvimento do seu filho de perto. Esteja sempre atento ao progresso do estudante e não tenha receio em entrar em contato com a escola. O sucesso do seu filho é o resultado dessa grande parceria: família e escola!

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Habilidades socioemocionais: o que são e por que são importantes? Descubra!

Habilidades socioemocionais: o que são e por que são importantes? Descubra!

menino apoiado sob carteira escolha sorri para câmera

Você sabia que, desde 2020, todas as escolas brasileiras deveriam introduzir em seus currículos as habilidades socioemocionais? Elas passaram a  compor uma frente de conteúdos e práticas que devem fazer parte da sala de aula e do dia a dia dos alunos. 

Esse tema está sustentado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e tem como objetivo educar as crianças e os adolescentes em âmbitos que vão além das disciplinas regulares, como Matemática, Física, Química e Português.

A ideia é que aconteça o desenvolvimento de habilidades essenciais aos nossos tempos, como colaboração, empatia, senso crítico e outras. Tudo gira em torno de competência imprescindíveis nos relacionamentos humanos, cada vez mais complexos.

Quer aprender como colocar isso em prática? Confira o conteúdo que preparamos a seguir para trabalhar tais habilidades na grade curricular!

O que são habilidades socioemocionais? 

São competências que nos ajudam a lidar com nossas emoções, nossos relacionamentos e nossos desafios. Elas incluem autoconhecimento, autocontrole, empatia, comunicação, colaboração, criatividade e pensamento crítico. 

Essas habilidades são importantes para o nosso bem-estar pessoal e profissional, pois nos permitem reconhecer e expressar nossos sentimentos de forma adequada, compreender e respeitar as perspectivas dos outros, resolver conflitos de forma construtiva, trabalhar em equipe de forma eficaz e tomar decisões responsáveis. 

As habilidades podem ser desenvolvidas ao longo da vida por meio de práticas educativas, experiências sociais e reflexões pessoais.

Os pilares que apoiam a educação socioemocional incluem autoconhecimento, autogerenciamento, tomada de decisões responsável, habilidade de relacionamento e consciência social.

Tendo isso em mente, é papel da escola implementar atividades para desenvolver estas competências, assim como investir na formação dos professores para que consigam fomentar essas competências de acordo com as possibilidades de cada turma.

Por que as habilidades socioemocionais são importantes?

menino de 7 anos realiza leitura de livro em biblioteca de escola

Trabalhar as habilidades socioemocionais dos estudantes envolve ajudá-los a amadurecer seu olhar perante o mundo, os preparando para encarar a realidade ao seu redor.

Nesse aspecto, é importante que os educadores e gestores comecem a avaliar o desenvolvimento dessas habilidades como algo que acompanha e complementa as práticas tradicionais de ensino. 

Com isso, os alunos conseguem relacionar as matérias aprendidas em sala com ações de autogerenciamento, consciência social, inteligência emocional e outros atributos. 

Portanto, as competências socioemocionais são fundamentais para que os jovens floresçam tanto no meio acadêmico quanto no âmbito pessoal, e se tornem indivíduos responsáveis, competentes e empáticos com o próximo.

A educação socioemocional e a BNCC

A relação entre a educação socioemocional e a BNCC é estreita e complementar. A BNCC reconhece a importância das competências socioemocionais para o pleno exercício da cidadania e para o enfrentamento dos desafios do século XXI. 

Por isso, ela incorpora as habilidades socioemocionais em sua estrutura, tanto nas competências gerais quanto nas específicas de cada área do conhecimento e componente curricular. Além disso, a Base Nacional orienta as escolas a promoverem uma educação integral que valorize as dimensões cognitiva, afetiva, física, social e cultural dos estudantes.

Isso representa uma oportunidade para as escolas repensarem seus currículos e suas práticas pedagógicas de forma mais integrada e significativa para os alunos. Desse modo, é preciso que os gestores escolares, os professores e os demais profissionais da educação se engajem na implementação dessa proposta com uma visão ampla e atualizada da educação socioemocional. 

Também é necessário que haja um trabalho colaborativo entre os diferentes atores envolvidos no processo educativo: famílias, comunidades, organizações sociais e poder público.

Quais são as 5 competências socioemocionais?

menina realiza prova sob carteira escolar

Conforme explicamos logo acima, as competências socioemocionais ajudam no desenvolvimento da inteligência emocional e na relação interpessoal do indivíduo, sendo indispensáveis no processo de ensino-aprendizagem. 

Segundo a BNCC, existem 5 competências socioemocionais essenciais na educação. Confira abaixo.

1. Autoconhecimento 

Trata-se da capacidade de reconhecer e compreender nossos sentimentos, pensamentos, valores e motivações. Ele nos permite ter uma visão clara de quem somos, de nossos pontos fortes e fracos, e de como nos expressamos. 

O autoconhecimento é importante para desenvolvermos uma autoestima saudável, confiança em nós mesmos e senso de propósito.

2. Autocontrole 

Consiste em regular nossas emoções e impulsos diante de situações difíceis ou estressantes. 

O autocontrole nos ajuda a manter a calma, evitar reações exageradas ou agressivas e tomar decisões mais conscientes e racionais. Ele pode ser desenvolvido por meio de práticas como respiração profunda, meditação, relaxamento e exercícios físicos.

3. Consciência social 

A consciência social é a capacidade de se colocar no lugar do outro, reconhecer e respeitar as diferenças e diversidades, e se engajar em ações solidárias e cidadãs. Essa habilidade nos ajuda a conviver melhor em sociedade e a contribuir para o bem comum.

4. Habilidade de relacionamento 

A habilidade de relacionamento é uma das competências socioemocionais que diz respeito à forma como nos comunicamos e interagimos com as outras pessoas. 

Ela envolve manifestar ações de escuta ativa (ouvir com atenção), comunicação clara (expressar-se com objetividade), cooperação (trabalhar em equipe), respeito (aceitar as diferenças) e empatia (se colocar no lugar do outro). 

Essa habilidade é fundamental para construir laços afetivos positivos, resolver conflitos pacificamente, aprender com os outros, e participar ativamente da sociedade.

5. Tomada de decisão responsável 

Envolve a capacidade de realizar escolhas pessoais levando em conta os padrões éticos e morais. Isso significa analisar as situações, identificar os problemas, avaliar as consequências das ações para si mesmo e para os outros.

Como desenvolver habilidades socioemocionais? 

menina com fone sorri para câmera

Já deixamos claro que tais habilidades são fundamentais para o desenvolvimento integral dos estudantes e para o seu sucesso acadêmico e profissional. Mas como desenvolvê-las em sala de aula? Veja a seguir, algumas estratégias que podem ser utilizadas pelos professores para estimular essas habilidades seus alunos:

  • Promover o trabalho em grupo: excelente ideia para estimular habilidades, como colaboração, comunicação e escuta ativa. Crie atividades que podem ser realizadas em duplas, trios ou até mesmo grupos maiores. Busque criar combinações que propiciem a diversidade em cada equipe e, assim, gerem oportunidades para trocas que, de outra maneira, poderiam não acontecer; 
  • Montar um currículo interdisciplinar: estabelecer conexões inéditas entre as disciplinas pode ser uma boa saída para que os alunos adquiram consciência de aprendizagem e consigam colocar em prática as matérias aprendidas. Durante o ciclo de estudos, é possível desenhar aulas co-criadas e mediadas em dupla. Que tal chamar os professores de Biologia e Geografia para ensinar sobre os tipos de solo? Considere;
  • Incentivar a cultura maker: trata-se de uma linha de trabalho que faz os estudantes colocarem seus conhecimentos em prática. Essa estratégia permite que competências importantes sejam estimuladas por meio da experimentação, como a criatividade e a curiosidade. A cultura maker tem tudo a ver com o uso de projetos para a exploração dos temas de interesse do professor e da turma;
  • Debater a cidadania: consciência social, ética e papel do cidadão são temas de primeira relevância e que devem, com certeza, fazer parte da grade curricular de qualquer instituição que visa preparar seus alunos para um futuro que vai exigir, cada vez mais, intervenções que promovam a evolução social. Para isso, a escola pode abordar temáticas relacionadas à cidadania, como sustentabilidade e questões sociais. 

Como alinhar essas propostas ao Projeto Político Pedagógico da instituição?

Todas essas sugestões de trabalhar as habilidades socioemocionais em classe devem estar alinhadas com o Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição. Isso garante que as atividades sejam implementadas de maneira integral e para todos, com intencionalidade pedagógica, e não de forma pontual.

É importante lembrar que o ambiente escolar é plural e diverso, desta maneira, cada indivíduo recebe estímulos e aprende de maneira única. Com isso, é essencial estar atento à toda comunidade, permitindo que as habilidades socioemocionais sejam trabalhadas, de fato, para todos.

Sabendo disso, professores, gestores, orientadores e todos os membros da escola devem estar aptos para garantir o desenvolvimento integral dos estudantes, fazendo com que as competências não fiquem restritas ao campo da teoria e sejam implementadas de forma prática. 

Como trabalhar as habilidades emocionais no ambiente familiar?

Agora, você já tem dicas importantes sobre como as habilidades socioemocionais podem ser abordadas no ambiente escolar e promover uma educação de excelência. No entanto, pais, mães ou responsáveis pelo aluno, também podem fazer parte desse processo.

Ajudar com questões socioemocionais vai além de fazer o estudante entender suas emoções. Permite que as crianças e os adolescentes se sintam mais seguros emocionalmente, construam vínculos sólidos com os pais e responsáveis, abram espaço para a comunicação em casa e tenham maior autonomia para realizar atividades diárias.

Com isso em mente, preparamos uma lista de dicas que os pais e os responsáveis podem utilizar em casa para auxiliar os pequenos e os jovens no momento de desenvolverem suas capacidades socioemocionais: 

  • Seja o exemplo: crianças enxergam os adultos como espelhos. As ações dizem muito sobre um modelo de conduta a ser seguido. Por exemplo: tratar as pessoas com gentileza e ser paciente com a criança ao conversar com ela faz com que essas competências sejam aprendidas e replicadas; 
  • Externalize emoções: os pais devem incentivar os filhos a externalizar suas emoções e a conversarem sobre seus sentimentos. Além de se sentirem mais seguros e confortáveis por serem figuras familiares, os responsáveis podem acolher e validar as emoções, fazendo com que as crianças se sintam compreendidas e entendam seus sentimentos; 
  • Pratique a empatia: para trabalhar essa habilidade em casa, é necessário estimular a troca de experiências, ou seja, apresentar diferentes vivências para a criança e analisar aquela situação como se ela fosse parte desse momento;
  • Expresse a criatividade: dê a oportunidade de expressar sua criatividade por meio de atividades artísticas ou esportes. A música, a pintura e as atividades físicas permitem que a criança explore sua curiosidade, experimente novas sensações e seja criativa.

Quais os benefícios de integrar essas habilidades no ensino básico?

menina adolescente realiza leitura de livro em biblioteca de escola

Desenvolver as habilidades socioemocionais dos alunos é uma forma de prepará-los para a vida em sociedade, para o futuro profissional e para o aprendizado contínuo. Alguns dos benefícios são:

  • Ajuda no relacionamento com pais, amigos e o mundo exterior;
  • Fornece autocontrole e autoconhecimento;
  • Melhora a empatia com colegas e amigos;
  • Melhora da consciência social e da cidadania;
  • Melhora o aprendizado na escola e fora dela;
  • Permite compreender melhor as emoções próprias e alheias;
  • Previne o bullying e outros tipos de violência;
  • Estimula a criatividade e o pensamento crítico;
  • Favorece o trabalho em equipe e a cooperação;
  • Potencializa as vocações e os talentos individuais.

No que as capacidades socioemocionais contribuem para a carreira dos estudantes? 

Essas habilidades são cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho, pois contribuem para o desenvolvimento de profissionais mais criativos, inovadores, flexíveis e adaptáveis às mudanças. Os estudantes que desenvolvem as habilidades socioemocionais podem se beneficiar em vários aspectos da sua carreira profissional. Por exemplo:

  • Ter mais facilidade para estabelecer relações interpessoais positivas com colegas, clientes, gestores e parceiros, o que pode favorecer o trabalho em equipe, a liderança e a negociação;
  • Ter mais autoconfiança e autoestima para enfrentar desafios e buscar oportunidades de crescimento pessoal e profissional;
  • Ter mais equilíbrio emocional para lidar com situações de estresse, frustração e conflito, buscando soluções construtivas e aprendendo com os erros;
  • Ter mais motivação e engajamento para realizar suas atividades com qualidade, eficiência e comprometimento;
  • Ter mais criatividade e inovação para propor ideias originais e soluções alternativas para os problemas do cotidiano.

Portanto, as capacidades socioemocionais ajudam na carreira profissional do estudante porque permitem que ele se destaque em um cenário competitivo e dinâmico, além de proporcionarem maior satisfação pessoal e bem-estar no trabalho.

Conclusão

As habilidades socioemocionais devem estar presentes desde os Anos Iniciais do processo de ensino-aprendizagem. Como você viu neste artigo, a BNCC incentiva a inclusão dessas capacidades em seus currículos. 

Por isso, é essencial que os educadores estimulem e desenvolvam essas competências nos alunos desde cedo, por meio de atividades lúdicas, reflexivas e interativas.

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A importância do sono para o desenvolvimento saudável das crianças e dos adolescentes

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Para começarmos esse papo, que é pra lá de importante, vamos falar sobre um estudo realizado pela Universidade de Queensland (Austrália) que traz dados importantes sobre o sono. Especialistas da instituição acompanharam os hábitos de sono de cerca de 2.900 crianças de 0 a 5 anos e, dois anos depois, analisaram o comportamento delas. Nesta complexa pesquisa, concluíram que grande parte das crianças que tinham uma rotina de descanso desregulada apresentavam riscos significativos de desenvolver problemas relacionados ao déficit de atenção e às dificuldades de aprendizado na escola.

Essa é apenas uma das muitas evidências que deixam claro o quanto o sono é extremamente importante para o desenvolvimento do ser humano em qualquer idade. Afinal, à noite, além de descansar, o corpo produz hormônios que auxiliam no crescimento e o cérebro, entre outras atividades, trabalha para exercer a função de memorizar e registrar informações recebidas durante o estado de vigília, favorecendo que ocorra um bom aprendizado dentro e fora das escolas.
Quando bebês, especificamente, ainda não temos um sono regulado, já que os ciclos de descanso são mais curtos e ocorrem diversas vezes ao dia. Mas, no decorrer da vida, o número de horas de sono passam por um processo de individualização e cada pessoa demonstra necessitar de uma certa quantidade mínima de tempo de descanso para se manter saudável. Ficou curioso para descobrir quantas horas, em média, cada pessoa deve dormir de acordo com a sua idade? Para te dar pistas, apresentamos uma recomendação que está na Cartilha da Semana do Sono de 2020, da Associação Brasileira do Sono:

● Recém-nascido (0 a 3 meses): 14 a 18 horas por dia, em média (sendo aceitável entre 11 e 19 horas);
● Bebê (4 a 11 meses): 12 a 15 horas por dia (sendo aceitável entre 10 e 18 horas);
● Um a dois anos: 11 a 14 horas por dia (sendo aceitável entre 9 e 16 horas);
● Três a cinco anos: 10 a 13 horas (sendo aceitável entre 8 e 14 horas);
● Seis a 13 anos: 9 a 11 horas (sendo aceitável entre 7 a 12 horas);
● 14 a 17 anos: 8 a 10 horas (sendo aceitável entre 7 e 11 horas);
● 18 a 25 anos: 7 a 9 horas (sendo aceitável entre 6 e 11 horas);
● 26 a 64 anos: 7 a 9 horas (sendo aceitável entre 6 e 10 horas);
● 65 anos ou mais: 7 a 8 horas (sendo aceitável entre 5 e 9 hora s)

“Mas o que acontece se a minha rotina de sono não corresponder a essa quantidade de horas?”
Especialistas indicam que a privação de sono pode gerar, entre outras consequências:

● Irritação
● Alterações de humor
● Dificuldade de concentração e de manter a atenção
● Problemas de memória
● Risco aumentado para doenças cardiovasculares e transtornos psiquiátricos (como ansiedade e depressão).

Sabendo disso, é importante que as famílias estejam atentas ao período de descanso de seus filhos e mantenham uma boa rotina de sono. Para isso, reunimos algumas dicas para auxiliar os pais e responsáveis nesse momento:

#1 DIFERENCIE O DIA E A NOITE

É importante, principalmente para crianças mais novas, diferenciar o dia e a noite. Sendo assim, durante o dia, mantenha o ambiente claro, com movimentos e sons que caracterizam a rotina da casa. Já durante a noite, diminua as luzes e os ruídos, o que irá auxiliar para que o relógio biológico da criança se mantenha regulado.

#2 ATENÇÃO À ALIMENTAÇÃO

Evite alimentos estimulantes antes de dormir, como chocolate, cafeinados e refrigerantes. Além disso, uma dica de ouro: busque fazer com que as refeições aconteçam em um período maior do que 2 horas antes de a criança ir para cama. Isso vai contribuir para uma noite melhor aproveitada.

#3 REGULARIDADE NOS HORÁRIOS

Por mais que nós, adultos, tenhamos uma certa dificuldade em lidar com a rotina, ter um horário estipulado para dormir e acordar todos os dias pode contribuir para regular e manter o ciclo do sono.

#4 RELAXAR É PRECISO

Da mesma forma que levamos um certo tempo para despertarmos totalmente, o corpo precisa de sinais de que a hora de dormir está se aproximando. Por isso, é interessante adicionar à rotina hábitos que tragam relaxamento e, assim, facilitem o processo de adormecer. Há ações bem práticas, como banho morno. Outras atividades consideradas relaxantes são ler, ouvir músicas calmas e fazer massagem. Tudo isso pode se transformar em grandes aliados para o tão esperado momento de descanso.

#5 EVITE OS DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS

Na Era Digital, o tempo de utilização dos dispositivos eletrônicos pode se tornar um vilão do sono. Por isso, para que a rotina do sono seja mais produtiva, é interessante interromper o uso de aparelhos eletrônicos com uma certa antecedência, especialmente quando falamos em televisão, celular e games. Isso acontece especialmente porque a luz das telas gera efeito similar à luz do sol, fazendo com que o corpo entenda que deve se manter em estado de atenção. Para evitar frustrações, deixe as regras de uso dos dispositivos bem alinhadas com as crianças e os adolescentes, fazendo com que entendam que o hábito de se desconectar vai gerar benefícios para a saúde. Outra dica é criar interações que possam entreter e unir a família, como leitura compartilhada e rodadas de desenho ou jogos de tabuleiro.

#6 APOSTE NO EXERCÍCIO FÍSICO

Inserir atividade física na rotina dos pequenos e dos jovens é ótimo para que tenham uma boa noite de sono, já que pode aliviar o estresse e gerar substâncias naturais. Em parceria com o médico da família, estabeleça uma agenda que privilegie a prática de esportes e as brincadeiras.
#7 LÍQUIDOS NÃO COMBINAM COM A HORA DE DORMIR
Evite oferecer bebidas em horários próximos ao momento de descanso. Isso ajudará a diminuir a necessidade de as crianças e os jovens despertem no meio da noite para irem ao banheiro e, consequentemente, terem o sono interrompido.

Dicas anotadas? Agora, é só colocar em prática! Boa noite!

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Escolas Inovadoras: o que a sua instituição precisa para chegar lá?

Escolas Inovadoras: o que a sua instituição precisa para chegar lá?

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Parece um movimento automático de nossas mentes: quando pensamos em escolas inovadoras, logo imaginamos uma série de referências que envolvem a tecnologia, não é mesmo? Por um lado, isso faz sentido, mas o contexto é mais abrangente. Por isso, temos um convite: venha explorar esse termo com a gente! 

Uma escola que pode se dizer inovadora está sempre em busca de ferramentas e práticas que permitam desenvolver seus alunos e suas habilidades de olho no presente e no futuro.  Do comportamento às formas de se lidar com as emoções, há um forte trabalho que passa, também, por elementos como criatividade e colaboração, sinônimos de nossos tempos.  

Em resumo, as escolas inovadoras estão em busca do desenvolvimento integral de seus alunos: da aprendizagem de habilidades curriculares específicas à formação de cidadãos preparados para transformarem o mundo em temas como sustentabilidade, diversidade e inclusão.  

De olho nesse propósito, preparamos oito dicas que podem contribuir para a jornada de escolas, alunos, pais e responsáveis!

Cada vez mais compreendemos que os alunos devem ser os protagonistas de sua trajetória escolar. Sendo assim, é necessário que a instituição incentive crianças e adolescentes a serem ativos durante o processo de aprendizagem, deixando de lado a ideia/crença de que apenas recebem o conhecimento transmitido. Na prática, isso se dá por meio de aulas e dinâmicas recheadas de interações, em que os professores se tornam os mediadores do processo de aprendizagem. 

• Conhecer e respeitar a singularidade de cada indivíduo: esse é um dos grandes convites de nossos tempos. No ambiente escolar, não é diferente: cada aluno tem suas próprias necessidades, potenciais e desafios. Pensando nisso, devemos apostar em caminhos que promovam a personalização da aprendizagem, ou seja, práticas que facilitem o aprendizado individual de acordo com o ritmo próprio de cada um, dissolvendo comparações competitivas em nome da colaboração e do acolhimento.  

  Quando se fala em tecnologia, as escolas devem se apropriar desse recurso com o objetivo de facilitar a aprendizagem dentro e fora da sala de aula, já atentas ao chamado modelo híbrido de ensino. Além disso, a tecnologia pode ser um recurso transversal, estando presente das aulas de robótica à produção de conteúdos para os trabalhos escolares. Em outras palavras, ele passa a ser um meio e não uma finalidade em si. 

  Já ouviu falar em sala de aula invertida? Trata-se de uma metodologia muito utilizada para garantir que a participação do aluno no seu processo de aprendizagem seja ampliada. Para isso, as crianças têm contato com o conteúdo da disciplina antes que a aula ocorra, trazendo para o momento da exposição suas principais dúvidas e insights. A ideia aqui é instigar a curiosidade e dar mais autonomia aos alunos, intensificando as interações e os debates em sala. 

  Aulas diferentes e que prendem a atenção das crianças e adolescentes são fundamentais para que a escola se torne inovadora. Por meio da rotação por estações, por exemplo, os alunos são divididos em grupos e passam por diversas atividades dispostas em formato de circuito. Aprendem o mesmo tema, porém, de maneiras diferentes e interativas. 

  Além de implementar mudanças metodológicas e tecnológicas, algumas escolas inovadoras também se destacam por fomentar o desenvolvimento da cidadania e da ética no seu currículo e práticas. Projetos e ações relacionados à sustentabilidade e outras questões sociais da comunidade são necessárias para que as crianças adquiram atitudes e valores. 

  Trazer temas atuais e do cotidiano faz com que as crianças e os adolescentes desenvolvam habilidades como comunicação, interpretação e senso crítico. Criar rodas de conversa, debates e momentos de leitura sobre a vacinação contra à Covid-19, por exemplo, é uma ótima maneira de transportar os alunos para fora da escola e colocá-los diante de temas relevantes para a sociedade. 

  Estimular o pensamento crítico, além de favorecer para que os alunos formem opiniões sobre diferentes temas, permite que estejam preparados para lidar com as informações encontradas no mundo digital. As famosas fake News, informações que são falsificadas para enganar as pessoas, estão por toda parte. Sendo assim, através do desenvolvimento do pensamento crítico, nossos estudantes estarão mais preparados para lidarem com elas. 

Dicas anotadas? Agora, é só entender quais delas têm mais sinergia com a sua escola e desenhar projetos que auxiliam em uma formação que entregue ao mundo verdadeiros cidadãos de nossos tempos. 

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